Calixto, do Santander: Diversifique para ganhar mais na renda fixa com juro a 2%
Especialista da Santander Asset Management, explica que a diversificação permite aumentar o juro da carteira mesmo em período de menor Selic da história
O juro no menor patamar da história não impede de a renda fixa continuar com algum charme. Há oportunidades para quem procura investimentos para a reserva de emergência e também para quem busca maior rentabilidade. Clayton Calixto, especialista de produtos da Santander Asset Management, explica que a diversificação permite aumentar o juro da carteira mesmo em período de menor Selic da história.
“É possível ter maior rentabilidade ao se diversificar a carteira. Para isso, é possível alongar o prazo dos investimentos e ampliar o tipo de investimento dentro da renda fixa”, explicou o especialista que participou do Carteira Inteligente, o programa semanal da CNN Brasil sobre investimentos e finanças pessoais. Essas operações, lembra Calixto, tem riscos diferentes.
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Quem investe em papéis mais longos – como os títulos do Tesouro Direto com vencimento, por exemplo, em 2030 – tem o risco econômico e político e ele cita a agenda das reformas estruturais como exemplo. Esse risco, explicou, acaba fazendo com que esses papéis oscilem mais ao longo do tempo – o que pode prejudicar o investidor que precisa vender o título de uma hora para a outra.
Outra possiblidade é investir outros ativos – e não apenas no tradicional Tesouro Direto. Calixto dá como exemplo os índices referenciados de renda fixa, que trazem uma carteira composta por diversos papéis com prazos diferentes. Há, ainda, a possibilidade de investir em títulos de dívida privada – as debêntures – ou emprestar para bancos via CDBs. Nesses casos, porém, há o risco de eventual falta de pagamento do emissor e, por isso, é preciso estudar o emissor da dívida.
Sobre o Tesouro Direto, o especialista do Santander diz que essa opção continua sendo atrativa para muitos investidores como, por exemplo, aquele que precisa alocar o dinheiro da reserva de emergência ou para quem pode manter os recursos por mais tempo, como em títulos que vencem apenas no médio e longo prazos.
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