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    Home office faz viagens a lazer de executivos aumentarem 550%, diz associação

    Isolamento ainda traz consequências para a economia do setor de transporte aéreo de passageiros

    Aviões estacionados durante pandemia de coronavírus (26.mai.2020)
    Aviões estacionados durante pandemia de coronavírus (26.mai.2020) Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

    Gustavo Lago, da CNN, em São Paulo

    Em meio ao cenário de pandemia, muitas empresas colocaram parte de seus funcionários em home office, como medida de segurança para conter a propagação do coronavírus. Por sua vez, o isolamento ainda traz consequências para a economia do setor de transporte aéreo de passageiros.

    Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), a emissão de bilhetes destinados a executivos de empresas que viajam a trabalho se recupera em marcha lenta.

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    Após a queda de 90,2%, no primeiro trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, as vendas de passagens coorporativas registraram crescimento de 27%, entre os meses de julho e agosto. Resultado bastante fraco, segundo especialistas da área.

    E na contramão, as vendas de pacotes turísticos domésticos, pelas mesmas agências, tiveram um salto de 550%, no mesmo período. 

    As compras foram feitas diretamente por executivos das corporações atendidas pela entidade. O total do valor arrecadado com as emissões destes bilhetes passou de R$ 59 mil em junho, para R$ 742 mil em agosto.

    O presidente executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, explica que, com proposta do home office, muitos funcionários passaram a trabalhar de locais remotos e, por tanto, estão viajando; e faz uma ponderação para que as empresas voltem a utilizar o serviço das viagens corporativas e assim reaquecer o setor.

    “Quando o trabalhador está de home office, ele aproveita para viajar. As grandes empresas precisam entender que, segundo os indicadores, já há um cenário de estabilidade em relação à pandemia, no Brasil. Empresas aéreas, hotéis e colaboradores estão respeitando os protocolos de segurança. Com a forte representação das viagens corporativas no mercado, é fundamental que elas retomem o quanto antes, claro, com segurança”.

    De acordo com a entidade, que faz a gestão de 27 agências do segmento, em 2019, foram emitidas mais de 4 bilhões de passagens aéreas (4.654.233.840), entre as companhias Gol, Azul, Latam, Avianca, Passaredo e Deste total, cerca de 55% foram atribuídos às viagens corporativas.

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