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    Hapvida amplia receitas no 1º trimestre, mas lucro cai com despesas por Covid-19

    A companhia, que em março selou a compra do Grupo Notre Dame Intermédica, teve lucro líquido de R$ 151,8 milhões no período

    Reuters

     

    Hospital Hapvida
    Hospital Eugênia Pinheiro, da Hapvida
    Foto: Falcão Jr/Hapvida

     

    A empresa de saúde Hapvida teve aumento das receitas no primeiro trimestre, diante de aquisições e aumento de preços, mas seu lucro caiu refletindo despesas maiores com internações pela Covid-19.

    A companhia, que em março selou a compra do Grupo Notre Dame Intermédica, anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 151,8 milhões de janeiro a março, queda de 7,7% em relação à mesma etapa de 2020.

     

    A receita líquida da Hapvida no período, de R$ 2,3 bilhões, cresceu 11,8% ano a ano, com adição de 477 mil beneficiários de saúde e odonto e aumento dos tickets médios.Porém, os custos assistenciais (caixa) cresceram 22,4%, para R$ 1,42 bilhão.

    O chamado índice de sinistralidade caixa, que mede os custos operacionais em relação às receitas, atingiu 61,1%, aumento de 5,3 pontos percentuais, em virtude do maior patamar de sinistro das empresas adquiridas (Medical e Grupo São José), atendimentos e internações causados pela Covid-19.

    A empresa fechou o trimestre com 3.876 leitos hospitalares em operação, sendo 1.567 leitos para tratamento da Covid. O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda), atingiu R$ 466,8 milhões, queda de 0,2%, com a margem caindo 2,4 pontos percentuais, para 20,1%.

    A conclusão da compra da Notre Dame Intermédica aguarda aprovação regulatória. A Hapvida fez uma oferta subsequente de ações de R$ 2,7 bilhões em abril para ajudar a pagar a operação.

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