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    Lucci, da BGC: Não há bolha na ação da Apple, mas Tesla pode ser diferente

    Em entrevista para o carteira inteligente, o CEO da BGC afirma que ainda há ações valorizadas na Nasdaq porque há fundamentos por trás

    Fernando Nakagawada CNN

    No início de setembro, com as ações do setor de tecnologia tiveram dias turbulentos. Houve, inclusive, quem falasse no risco de uma bolha. O CEO da corretora BGC Liquidez, Erminio Lucci, rejeita a hipótese de bolha de preços para as empresas do setor, mas diz que o investidor precisa ter cautela com algumas que ainda não entregam resultado.

    Lucci fala especificamente de Tesla e menciona a chance de “exuberância irracional” com as ações da empresa.

    Em entrevista ao Carteira Inteligente, o programa semanal da CNN Brasil sobre finanças pessoais e investimentos, Lucci diz que a recente queda dos preços de ações tecnológicas foi uma “correção natural”, e muitas ações seguem valorizadas porque há fundamentos.

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    “A Apple está em um patamar que é 29 ou 30 vezes o lucro esperado. Isso porque o mercado entende que há maior potencial de crescimento”, disse, ao mencionar que a empresa deixou de ser uma mera fabricante de celulares..

    Sobre a Tesla, a visão é bem diferente. “É um caso em que se pode discutir se está em bolha ou não. A empresa vale US$ 400 bilhões. É um terço do que valem as 25 maiores empresas automobilísticas juntas”.

    A empresa de Elon Musk tem atraído atenção por indicar uma nova tecnologia: a dos veículos elétricos. Apesar da euforia de muitos investidores, a empresa ainda é deficitária e começou a registrar os primeiros trimestres com pequeno lucro recentemente.

    “Aí sim, no caso da Tesla, há um pouco de exuberância irracional”, disse. Para Lucci, as ações da empresa da Musk podem estar sendo beneficiadas por um movimento de manada. “Por falta de opções, as pessoas começam a comprar um ativo sem ter muita noção do risco futuro”.

    Sobre o mercado brasileiro, o CEO da corretora BGC no Brasil diz que há algumas empresas tecnológicas, mas as grandes varejistas Magazine Luiza e Via Varejo não necessariamente podem ser consideradas “ações tech” porque ainda dependem muito das lojas tradicionais.

    “No futuro, boa parte da receita de lojas de rua vai migrar para o comércio eletrônico. Então, naturalmente essas empresas vão se tornar cada vez mais de e-commerce, mas ainda são muito dependentes da rua”.

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