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    Suspeito de matar rapper Tupac Shakur em 1996 é preso nos EUA

    Duane Keith Davis, conhecido como “Keffe D.", foi detido em Las Vegas nesta sexta-feira (29)

    Kyung LahZoe Sottileda CNN

    O suspeito de assassinar a tiros em 1996 o rapper e ator Tupac Shakur, conhecido como 2Pac, foi preso em Las Vegas, Estados Unidos, na manhã desta sexta-feira (29).

    Um grande júri indiciou Duane Keith Davis, conhecido como “Keffe D.”, sob a acusação de assassinato.

    Uma fonte da polícia com conhecimento da investigação confirmou à CNN a identidade do suspeito.

    Shakur foi baleado e morto enquanto saía de uma luta de boxe na Las Vegas Strip. Sua morte prematura – o rapper tinha apenas 25 anos – foi objeto de teorias da conspiração e de uma investigação que dura décadas.

    Nesse período, Keffe D já havia se pronunciado sobre o crime, tendo afirmado que estava no banco da frente do Cadillac branco que parou ao lado do carro de Shakur quando tiros foram disparados do banco de trás, matando o músico.

    O rapper foi baleado quatro vezes e morreu seis dias depois.

    Relato sobre o assassinato

    A casa da esposa de Keffe D., em Henderson, Nevada, já havia sido revistada em julho como parte da investigação do assassinato.

    Na ocasião, os agentes apreenderam uma cópia do livro de memórias de Keffe D., no qual ele detalhava a vida das gangues de rua e o assassinato de Shakur.

    No documento, ele se descreve como uma das duas únicas testemunhas vivas do assassinato de Shakur, sendo a outra Marion ‘Suge’ Knight, ex-CEO da Death Row Records, que agora cumpre pena de prisão por homicídio culposo em outro caso não relacionado.

    “Vou manter em segredo, seguindo o código das ruas”, disse Keffe D. quando questionado sobre quem dos quatro homens no carro foi o responsável por puxar o gatilho. “Apenas vou dizer que veio de uma pessoa que estava no banco de trás”.

    O meio-irmão de Tupac, Mopreme Shakur, que também é rapper, disse que a notícia da prisão de Keffe D. é “agridoce”. “Passamos por décadas de dor. Eles sabem desse cara, que fala demais, há anos”, disse ele. “Então por que agora? Para nós, isso não acabou. Queremos saber por que e se houve cúmplices”.

    Funcionários do Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas estão planejando realizar uma entrevista coletiva ainda nesta sexta, disse a fonte.

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