Waack: Medidas restritivas são consequências da falta de conscientização
Além da vacinação, fechamento de comércios e serviços são as únicas coisas que podem ser feitas para conter avanço do novo coronavírus
No quadro CNN Poder desta segunda-feira (15), na CNN Rádio, William Waack analisa o que fez estados e municípios precisarem decretar medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus.
“Começamos a semana sob medidas restritivas. Elas não chegam a ser inéditas e também não são um lockdown como Itália, Portugal e alguns países da Ásia adotaram”, disse Waack.
Ele afirmou ainda que a imposição dessas medidas não é consequência de um planejamento ou coordenação centralizada das ações e das posturas a serem adotadas pelas autoridades.
“Chegamos a essas medidas empurrados por dois fatores sob os quais perdemos o controle: o número de mortos – que está aumentando – e a superlotação dos hospitais”, continuou.
Para Waack, as medidas restritivas parecem ser a única coisa que pode ser feita, por mais impopulares que sejam, além da vacinação em massa – tema no qual também se registrou, até aqui, falta de uma coordenação central – para conter a doença.
“Mas a falta de conscientização sobre o problema também é algo trágico. Nós, brasileiros, nos demos ao luxo de ignorar os perigos. E, agora, sofremos como nunca na nossa história.”