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    Temos a perspectiva sombria de uma 3ª onda, diz chefe da UTI do Emílio Ribas

    Em entrevista à CNN, o chefe da UTI do hospital Emílio Ribas, Jaques Sztajnbok, também afirmou que a Copa América é um 'risco desnecessário' para o Brasil

    Produzido por Renata Souza*, da CNN, em São Paulo 

    O infectologista, intensivista e chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Emílio Ribas, Jaques Sztajnbok, afirmou nesta quarta-feira (9), em entrevista à CNN, que estamos diante de uma “perspectiva sombria” da chegada de uma terceira onda da pandemia de Covid-19 no Brasil.

    De acordo com o especialista, este novo crescimento no número de casos da doença pode acontecer sem que tenha ocorrido uma diminuição considerável das estatísticas da pandemia no país. “Vivenciamos quase a sobreposição dessas ondas”, disse Sztajnbok.

    Com essa possibilidade de uma nova onda, o infectologista reforçou que o cansaço da população em relação à pandemia e seus impactos sociais e psicológicos não pode servir como desculpa para as pessoas não cumprirem as medidas necessárias para combater a Covid-19.

    Não há exaustão que seja pior do que a doença, principalmente nas suas formas graves

    Jaques Sztajnbok, chefe chefe da UTI do Hospital Emílio Ribas

    Sztajnbok também pontuou os riscos de o Brasil sediar a Copa América, que começa no dia 13 de junho.

    “Qualquer situação que promova o deslocamento desnecessário de pessoas é sempre um risco adicional e não precisaríamos estar correndo o mesmo nesse momento.”

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    Chefe da UTI do hospital Emílio Ribas, Jaques Sztajnbok, alertou para a chegada da terceira onda da pandemia
    Foto: Reprodução / CNN

    (*sob supervisão de Elis Franco)