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    O que faz diferença é o tratamento precoce, diz Pazuello a ministros do Mercosul

    Ministro da Saúde também destacou que Brasil está compromissado em adquirir as vacinas para combater a doença

    Natália André, da CNN, em Brasília



     

    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, propõe que os países do Mercosul se alinhem em relação às ações de enfrentamento ao coronavírus e “capitalizem as relações de forma política em prol da população”. Em reunião virtual com ministros da Saúde do Uruguai, da Argentina, da Bolívia e do Paraguai, nesta quinta-feira (3), também disse que o Brasil está compromissado em adquirir as vacinas para combater a doença. O encontro ocorre a cada seis meses.

    Outro foco do discurso, parte improvisado, foi reforçar a importância na mudança no protocolo do atendimento médico dos pacientes do novo coronavírus, que ocorreu na sua gestão. Ele voltou a dizer que as campanhas pela busca de hospitais no surgimento do primeiro sintoma da doença, não importando a gravidade, fizeram diferença.

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    Eduardo Pazuello durante coletiva do Ministério da Saúde
    Eduardo Pazuello durante coletiva do Ministério da Saúde
    Foto: José Dias – 27.abr.2020 / PR

    “A curva do Brasil é alongada, pois é um país com dimensões continentais, diferenças regionais e populacionais. Por isso, tivemos impactos diferentes dependendo de cada região. O que fez e faz diferença pra nós é o tratamento precoce. A mudança de protocolo de cuidado aos pacientes da Covid-19”, explicou.

    Com os ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos médicos, a orientação era, em caso de sintomas leves, ficar em casa, isolado e em observação. Pazuello já declarou que isso pode ter aumentado o número de mortes pela doença em alguns discursos. Um deles foi à Organização Mundial da Saúde, outro foi em sua posse, depois de meses como interino no cargo.

    Outras doenças
    O general também retomou a preocupação com as doenças represadas, que saíram do foco por causa do novo coronavírus, e com as que fazem milhares de vítimas na América do Sul todos os anos como dengue, zika, chikungunya, e febre amarela.

    “Vivemos uma pandemia, mas também vivemos outras doenças que podem circular entre nossos países. Precisamos estar atentos. Reuniões como essa são um canal aberto para trocarmos rapidamente informações e, também rapidamente, fazer estratégias que permitam que a gente controle qualquer surto ou endemia que esteja propagando”, afirmou.

    A reunião foi fechada e durou menos de duas horas. Os discursos dos outros ministros ainda não foram divulgados.

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