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    Vendas de cloroquina e ivermectina crescem no primeiro semestre em São Paulo

    Remédios só podem ser comprados com receita médica

    Mais de 1,1 milhão de caixas dos remédios cloroquina e hidroxicloroquina foram vendidas pela indústria farmacêutica para farmácias e drogarias no primeiro semestre deste ano, em São Paulo. De acordo com o levantamento da Sindusfarma, sindicato do setor, foram 300 mil unidades a mais do que o montante registrado no mesmo período do ano passado.

    Já as vendas de ivermectina, remédio para parasitas, superaram a marca de 16 milhões de caixas no primeiro semestre de 2020. Enquanto as vendas no primeiro semestre de 2019 foram de aproximadamente 4 milhões de caixas.

    Apesar do Ministério da Saúde ter divulgado em maio um novo protocolo que libera, no SUS, o uso da cloroquina até para casos leves da Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não alterou o controle sobre o tipo de receita para a compra desses medicamentos e segue exigindo a Receita de Controle Especial em duas vias: uma é devolvida ao paciente e outra fica retida na farmácia.

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    Em nota enviada à CNN, a Anvisa disse que a competência para incluir substâncias na lista de produtos sujeitos a controle especial é do próprio órgão, com isso, mesmo depois do novo protocolo do Ministério de Saúde, os termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 351/20 permanecem os mesmos.

    O órgão informou, ainda, que o uso de medicamentos sem orientação médica e sem provas de que realmente está indicado para determinada doença pode trazer uma série de riscos.

    (Edição: André Rigue)

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