São Paulo deve concluir vacinação de idosos até metade de maio, diz Gabbardo
O coordenador-executivo do Centro de Contingência contra a Covid-19 de São Paulo também revelou que os óbitos devem diminuir em abril
Em entrevista à CNN, o coordenador-executivo do Centro de Contingência contra a Covid-19 de São Paulo, João Gabbardo, afirmou que toda a população idosa do estado, ou seja, pessoas acima de 60 anos, já devem estar vacinadas até metade de maio.
Porém, o ritmo de imunização pode ser ainda maior, segundo ele, caso o número de vacinas aumente.
“Isso se não houver a entrada de novas vacinas, de acordo com o planejamento do Ministério da Saúde, pois estamos considerando aqui somente as doses da Coronavac”, explicou Gabbardo.
“Esse processo pode até ser acelerado se o ministério for bem-sucedido nas negociações com outras farmacêuticas e a própria AstraZeneca.”
Depois de vacinar a população com mais de 60 anos, o estado irá focar em pessoas maiores de 18 anos com comorbidades, como doenças respiratórias, renais cardíacas e crônicas em geral, explica Gabbardo.
Segundo ele, no máximo 60 dias após a conclusão da vacinação dos idosos, entre junho e julho, começam a ser alvo da campanha pessoas com ativiades mais expostas ao risco.
O coordenador-executivo do Centro de Contingência contra a Covid-19 de São Paulo também revelou que a queda nas internações na última semana deve influenciar no número de mortes nos próximos dias.
“A expectativa é que a partir do dia 15 de abril haverá uma redução nos óbitos, obviamente se conseguirmos manter as medidas de restrição e a diminuição de novos internados”, disse.
Outro ponto abordado por Gabbardo foi a liberação do futebol em São Paulo, o que, segundo ele, pode ajudar no incentivo ao respeito das normas de prevenção ao coronavírus.
“Os jogadores têm um alto grau de comunicação com a sociedade, então podem ser bastante importantes para nós se participarem das campanhas de orientação, mostrando que o distanciamento é necessário e pedindo aos torcedores para não se aglomerarem na frente dos estádios.”
(*Texto publicado por Ligia Tuon)