Alexandre Garcia: Pandemia piorou situação, mas sempre faltou leito de UTI
Jornalista comenta no Liberdade de Opinião a decisão do STF que mandou o governo pagar leitos em São Paulo, Maranhão e Bahia
No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (1º), o jornalista Alexandre Garcia comentou a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que acolheu um pedido feito pelas procuradorias dos estado de São Paulo, Maranhão e Bahia para que o Ministério da Saúde volte a financiar leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19.
“Eu trabalhei no noticiário local da TV por uns 30 anos, ora como comentarista, ora como apresentador. E sabe quando teve falta de leitos de UTI? Sempre. E sempre havia fila para UTI. Claro, o caso hoje agravou-se ainda mais, mas sempre foi grave”, disse Garcia.
“Fico me perguntando porque tantos hospitais de campanha foram desativados e agora faltam leitos de UTI. E, por fim, entendo porque mandaram — a pessoa existe, tem nome e sobrenome, mas vou usar só o nome –, a Raimunda para a casa no dia 22 de fevereiro para que ela esperasse o resultado do teste de Covid-19 que não saiu até agora? Ou seja, vá para casa, espere, e depois você vai ter uma vaga na UTI. Ela está bem porque foi tratada a despeito disso, com o tratamento habitual, e está bem”, disse.
“Os três governadores são exatamente os que têm relações de hostilidade maiores com o presidente. Eles entraram na Justiça e ganharam por decisão monocrática, quando um ministro do Supremo dá ordens para um ministro da República, que deveria receber ordens só do seu chefe, que é o presidente da República, mas afinal o próprio presidente da República recebe ordens monocráticas de ministros do Supremo.”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN Brasil ou seus funcionários.
(Publicado por: André Rigue)