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    Em resposta ao Congresso, Pazuello nega atraso em cronograma de vacinas

    Em ofício, ministro afirmou que acesso à vacinas é prioridade da pasta

    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista coletiva
    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista coletiva Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil (17.jan.2021)

    Igor Gadelhada CNN

    Em resposta a questionamento da cúpula do Congresso Nacional, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou nesta quarta-feira (10) que haja atraso no cronograma de vacinação apresentado na semana passada pelo secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, a senadores.

    No ofício, ao qual a CNN teve acesso*, Pazuello lamenta “as perdas e a dor causada a milhares de brasileiros pela Covid-19” e diz que “se esforça em todos os sentidos para reduzi-las” e para apoiar estados e municípios. Diz ainda que o acesso à vacinas é “prioridade” do ministério.

    O documento assinado pelo titular da Saúde foi uma resposta à questionamento feito nesta terça-feira (9) pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre o calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

    Pacheco e Lira fizeram cinco perguntas e pediram para o titular da Saúde para responder os questionamentos no prazo de 24 horas, contados a partir de ontem, para que as duas casas legislativas possam adotas as “providências cabíveis no combate à pandemia”.

    “O cronograma está mando, na forma e nos prazos, conforme foi apresentado aos Senadores na referida Sessão Temática, pelo Secretário-Executivo do Ministério”, diz Pazuello na resposta enviada aos presidentes da Câmara e do Senado.

    No ofício, o ministro afirma ainda que a “vacinação tem o potencial de prevenir e conter a transmissão do novo coronavírus”. “A vacinação da população não só salvará vidas como também terá papel crucial em evitar o agravamento da crise econômica e social”, escreveu.

    Pazuello defende ainda “a necessidade urgente de empreender esforços políticos e diplomáticos conjuntos” entre governo federal, Congresso, Estados e municípios para, “de forma integrada, assegurar a disponibilização das vacinas, de maneira eficaz e segura, à população” no menor tempo possível.