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    Pfizer testará vacina da Covid em grupo maior de crianças com menos de 12 anos

    O estudo vai inscrever até 4.500 crianças em mais de 90 centros clínicos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha

    Doses da vacina Pfizer contra a Covid-19
    Doses da vacina Pfizer contra a Covid-19 Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

    Michael Erman e Ankur Banerjee, da Reuters

    A Pfizer Inc. disse na terça-feira (8) que começará a testar sua vacina contra a Covid-19 em um grupo maior de crianças com menos de 12 anos, após selecionar uma dose mais baixa da injeção em um estágio anterior do teste.

    O estudo vai inscrever até 4.500 crianças em mais de 90 centros clínicos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha, disse a empresa.

    Com base na segurança, tolerabilidade e na resposta imunológica gerada por 144 crianças em um estudo de fase I da injeção de duas doses, a Pfizer disse que testará uma dose de 10 microgramas em crianças entre 5 e 11 anos de idade e 3 microgramas para a idade grupo de 6 meses a 5 anos.

    A vacina, fabricada pela Pfizer e sua parceira alemã BioNTech SA, foi autorizada para uso em crianças a partir dos 12 anos na Europa, Estados Unidos e Canadá. Eles recebem a mesma dose que os adultos: 30 microgramas.

    Quase 7 milhões de adolescentes receberam pelo menos uma dose da vacina nos Estados Unidos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

    A inoculação de crianças e jovens é considerada um passo crítico para alcançar a “imunidade de rebanho” e controlar a pandemia da Covid-19.

    Ainda assim, cientistas nos Estados Unidos e em outros lugares estão estudando a possibilidade de uma ligação entre a inflamação do coração e as vacinas de mRNA, especialmente em homens jovens. As vacinas da Pfizer e da Moderna Inc são injeções de mRNA.

    O Ministério da Saúde de Israel disse na semana passada que descobriu que o pequeno número de casos de miocardite observados principalmente em homens jovens que receberam a vacina Pfizer estava provavelmente relacionado à vacinação. Os casos foram geralmente leves e de curta duração.

    A Pfizer disse que está ciente das observações israelenses sobre miocardite e que nenhuma ligação causal com sua vacina foi estabelecida.