Lula assina contratos de concessão de linhas de transmissão de energia
Com investimentos de R$ 15,7 bilhões, medida investe em seis estados brasileiros; previsão é que 60 mil empregos sejam gerados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou, nesta quarta-feira (27), os contratos de concessão do primeiro leilão de linhas de transmissão de energia realizados neste governo.
Os leilões ocorreram em junho. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as concessionárias vão investir cerca de R$ 15,7 bilhões e gerar aproximadamente 60 mil empregos diretos e indiretos.
Os investimentos incluem a realização de obras de construção, operação e manutenção em 6.184 quilômetros de linhas de transmissão e subestações na Bahia, Sergipe, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O prazo de conclusão é de 36 a 66 meses.
Recentemente, a agenda internacional do presidente tem frisado a posição do Brasil para crescer, com sua recolocação no cenário global, apontado certo protagonismo global do Brasil na transição energética.
“Não tem outro assunto discutido no mundo hoje que não seja a questão climática. E dentro da questão climática, a questão energética. E dentro da questão energética, a transição para uma energia fóssil para energia limpa. E, nesse aspecto, é que eu acho que o Brasil se torna a menina dos olhos do mundo. É nesse aspecto que o Brasil pode se transformar num país imbatível do ponto de vista da competitividade”, afirmou Lula no evento de assinatura.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também destacou os investimentos que vão reforçar, principalmente, as redes de transmissão da região Nordeste e do norte da região Sudeste no país, expandindo a capacidade do transporte de energia limpa e renovável para o Sudeste.
“São seis estados beneficiados diretamente com obras nesta primeira etapa. Somente na Bahia, 79 municípios receberão novos empreendimentos. Em Minas Gerais, teremos obras em 75 municípios. Chegaremos à marca histórica de R$ 60 bilhões em investimentos em transmissão, somando esses três leilões” reforçou o ministro.