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    Calor pode aumentar riscos de contágio da Covid-19?

    João Prats frisou que a 'circulação e renovação do ar são importante para ajudar a prevenir infecções respiratórias de um modo geral'

    Com as temperaturas em alta em todo o país, algumas pessoas estão deixando de usar máscaras ou se expondo em praias e parques. À CNN, o infectologista João Prats, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica se isso pode aumentar os riscos de contágio da Covid-19.

    As chances de contaminação aumentam caso a máscara seja deixada de lado por causa da temperatura. Prats ressalta que, mesmo com o desconforto no calor, as pessoas devem continuar usando as máscaras de proteção.

    “A gente não deve parar de usar as máscaras. As pessoas ficam incomodadas com o calor, mas as máscaras de tecido são muito tranquilas de se utilizar”, defendeu.

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    Tarde de calor em São Paulo
    Tarde de calor na cidade de São Paulo no último dia 26 de setembro
    Foto: Reprodução/CNN

    “Elas não retêm gás carbônico, não são problemáticas e dá para usar mesmo no calor. Não tem problema, e temos que focar em continuar usando apesar disso”, acrescentou o infectologista.

    Prats frisou que a “circulação e renovação do ar são importante para ajudar a prevenir infecções respiratórias de um modo geral”. “O calor excessivo também pode piorar algumas doenças respiratórias e [a pessoa] ficar mais doente quando tiver um caso de novo coronavírus, por exemplo”, completou.

    Para quem puder optar por ar-condicionado contra o calorão, o infectologista ressalta apenas que o aparelho deve estar com a manutenção em dia a fim de oferecer uma boa renovação do ar.

    Os índices históricos de altas temperaturas em solo brasileiro devem ser reescritos nos próximos dias. À CNN, a meteorologista Estael Sias explica o que é o fenômeno “cúpula de calor”, que deve provocar temperaturas de até 45,5ºC, segundo a MetSul Meteorologia, em alguns pontos das regiões do país.

    A especialista prevê ainda que “as temperaturas extremas nestas semanas, provavelmente, não vão se repetir nos meses de verão”. 

    (Edição: Sinara Peixoto)

     

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