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    Rússia espera iniciar fase 3 de testes de vacina contra Covid-19 em agosto

    Os primeiros ensaios do Instituto Gamaleya mostraram que substância é segura para uso

    Reuters

    Um instituto russo que está desenvolvendo uma das possíveis vacinas contra o novo coronavírus espera começar a fase final de testes em uma pequena parte do público em meados de agosto, informou a agência de notícias RIA, citando o diretor do instituto nesta segunda-feira.

    Globalmente, das 19 vacinas experimentais COVID-19 em testes em humanos, apenas duas estão em testes finais da fase 3: uma da Sinopharm da China e outra da AstraZeneca e da Universidade de Oxford. A da Sinovac Biotech, da China, deve se tornar a terceira no final deste mês.

    Os primeiros resultados do primeiro teste humano em pequena escala da vacina desenvolvido pelo Instituto Gamaleya em Moscou mostraram que ela é segura para uso, de acordo com um relatório.

    “Por volta de 14 a 15 de agosto, espero, a pequena quantidade de vacina que poderemos produzir entrará em circulação pública”, disse Alexander Ginsburg, diretor do instituto.

    Isso será equivalente a um estudo de fase 3, já que as pessoas que recebem a vacina permanecerão sob supervisão, informou a RIA, citando Ginsburg.

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    Os ensaios de fase 1 e 2 normalmente testam a segurança de um medicamento antes de entrar nos ensaios de fase 3, que testam sua eficácia em um grupo maior de voluntários.

    Os testes em humanos da vacina do Instituto Gamaleya começaram em 18 de junho, com nove voluntários recebendo uma dose e outros nove testando a dose potencial de reforço.

    O grupo não apresentou efeitos colaterais significativos e deve ser liberado do hospital na quarta-feira, informou a RIA no domingo, citando um diretor da Universidade Sechenov em Moscou, onde ocorreu a avaliação.

    “Os dados atualmente disponíveis mostram que os voluntários desenvolveram uma resposta imune à vacina contra o coronavírus”, afirmou o Ministério da Defesa, envolvido nos ensaios, pela RIA nesta segunda-feira.

    Outros 20 voluntários receberam a vacina em um hospital militar em 23 de junho.

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