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    OMS: Covid-19 está em queda no mundo, mas Brasil tem maiores números na América

    Os novos números apontam uma redução de 15% na quantidade de novos casos da doença e de 7% na de óbitos registrados globalmente

    Luana Franzão*, , da CNN, em São Paulo

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um novo boletim sobre a situação da pandemia no mundo nesta terça-feira (1), no qual destacou que os novos casos e óbitos de Covid-19 permanecem em tendência de queda.

    Os dados dizem respeito à semana passada, entre os dias 23 e 30 de maio. Os novos números apontam uma redução de 15% na quantidade de novos casos da doença e de 7% na de óbitos registrados. Entretanto, a tendência de queda não é homogênea em todos os locais: enquanto a Europa e o Sudeste da Ásia apresentaram o maior declínio, as regiões da África e do Pacífico Ocidental demonstraram aumento nos casos.

    Nas Américas, as quantidades de novos casos e de novos óbitos foram semelhantes às da semana anterior. Entretanto, o Brasil foi o país a registrar os maiores números de novos casos e óbitos no continente – apesar disso, houve uma queda de 7% no número de casos e também no de óbitos em relação à semana prévia. Na Argentina, a redução de casos foi de 3% e nos Estados Unidos de 18%.

    Enquanto o Brasil somou mais casos e mortes em números, a Colômbia foi o país da América do Sul a registrar a maior taxa de infecção em relação a sua população de acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Em algumas regiões, o número de casos triplicou.

    A organização reforça que, apesar de os dados serem positivos, a situação do mundo ainda é grave. “Embora o número de casos globais e as mortes continuaram a diminuir pela quinta e quarta semanas consecutivas, respectivamente, as incidências de casos e mortes permanecem em níveis elevados e aumentos significativos foram relatados em muitos países em todas as regiões”, afirma o boletim.

    O documento reafirma a importância dos protocolos e da vacinação para caminhar em direção ao fim da pandemia.

    Vacinas seguras e eficazes, juntamente com intervenções não farmacêuticas, são uma ferramenta revolucionária na resposta à pandemia de Covid-19.

    Organização Mundial da Saúde (OMS)

     

    A vacinação, contudo, é desigual nas diferentes regiões do planeta. “Os países de renda mais baixa tiveram acesso às vacinas mais tarde do que os países de renda mais alta e vacinaram uma proporção substancialmente menor de suas populações-alvo”, explica o órgão.

    *sob supervisão

    *com informações da Reuters

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