SP pode ampliar espaço para tratar pacientes com cepa de Manaus, diz secretário
A chegada da variante de Manaus do novo coronavírus no estado preocupa pela velocidade com que ela é transmitida
A chegada da variante de Manaus do novo coronavírus no estado de São Paulo preocupa, e muito, pela velocidade com que ela se transmite.
Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (15), Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde, afirmou que, por enquanto, há seis casos confirmados da nova mutação em São Paulo e, se necessário, espaços serão abertos para o tratamento da nova cepa.
“Temos em um hospital, que é o de Pirituba, uma ala reservada apenas para esses pacientes que apresentaram a cepa de Manaus, e, se for necessário, a cidade vai ampliar o espaço não só no hospital de Pirituba, mas em algum outro hospital que a gente já tenha tratamento exclusivo da Covid-19”, disse.
A prefeitura de São Paulo confirmou na noite de sábado (13) o primeiro caso de uma pessoa infectada com a variante de Manaus do novo coronavírus, conhecida como P.1, em um paciente que vive na capital paulista e não esteve no Amazonas. A pessoa infectada é moradora do Ipiranga, na Zona Sul da capital.
Segundo Aparecido, a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região está monitorando os familiares e as pessoas com quem o paciente teve contato nos cinco dias anteriores à realização do exame para detectar a doença. Quando as pessoas são testadas, disse o secretário, o exame é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz ou para o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo.
Faltam vacinas
Vários municípios do país, como o Rio de Janeiro, precisaram ou vão precisar interromper a vacinação por falta de doses.
Questionado sobre como está o estoque na cidade de São Paulo, tanto da Coronavac como da de vacina de Oxford, Aparecido afirmou que estão sendo “muito criteriosos”, além de estarem seguindo rigorosamente o protocolo do Ministério da Saúde e do Plano Nacional de Imunização (PNI).