Doria e Pazuello conversam por telefone sobre apoio a Coronavac
Governo de São Paulo espera a liberação de verba federal para compra de doses extras da vacina chinesa
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) voltou a conversar, por telefone, com o ministro da saúde Eduardo Pazuello, sobre o apoio do Ministério a CoronaVac. O governo de São Paulo espera a liberação de verba federal para compra de doses extras da vacina chinesa e a inclusão da CoronaVac no Programa Nacional de Imunização (PNI), o que permitira distribui-la a todo o Brasil pelo SUS.
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Nesta terça-feira, as 15h, João Doria (PSDB) participa por videoconferência de um fórum com a presença de todos os governadores do país para discutir com Pazuello e secretários da pasta, critérios de distribuição das vacinas, aplicação, além de datas para divulgação do calendário e cronograma de vacinação.
“Nós, governadores, iremos em paz e na busca do entendimento, pela proteção à vida. Queremos a vacina do Butantan – e outras também – que salvem vidas de brasileiros. Sem política, sem partidarismo, sem ideologias e no menor prazo possível”, disse Doria.
Já na quarta-feira (21), as 10h, o governador de São Paulo tem agenda confirmada em Brasília, uma reunião presencial no Ministério da Saúde, com participação do próprio ministro Pazuello, diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, secretário do governo de São Paulo, Antônio Imbassahy, além do coordenador da Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus na Câmara, Dr. Luizinho (PP-RJ), membros da Comissão, deputados General Peternelli (PSL-SP) e Mariana Carvalho (PSDB-RR), e o Coordenador da bancada paulista na Câmara, deputado Vinícius Poit (NOVO-SP).
Segundo apuração do âncora da CNN, Kenzô Machida, o governo federal cogitou suspender a reunião presencial já que o assunto será tratado no encontro virtual com governadores.
Nos bastidores, interlocutores do Ministério da Saúde disseram a CNN que Pazuello prefere discutir o apoio a vacina chinesa com técnicos, sem interferência do governador João Doria, uma forma de não desagradar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que protagoniza embates públicos com o ex-aliado.