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    Pfizer: dose única pode proteger contra infecção assintomática, sugere estudo

    Estudo ainda não foi revisado por outros pesquisadores. Testes ocorreram em profissionais da área da saúde, no Reino Unido.

    Enfermeira prepara dose de vacina contra coronavírus da Pfizer/BioNTech
    Enfermeira prepara dose de vacina contra coronavírus da Pfizer/BioNTech Foto: Ivan Alvarado/Reuters

    jamie Gumbrecht, da CNN

    Uma nova pesquisa sugere que uma única dose da vacina da Pfizer/BioNTech pode proteger contra infecção assintomática da Covid-19, o que poderia ajudar a reduzir a transmissão do vírus.

    Os pesquisadores usaram testes PCR para rastrear o coronavírus em trabalhadores de saúde vacinados e não-vacinados do Cambridge University Hospitals, que disseram trabalhar se sentindo bem.

    Os profissionais de saúde não-vacinados testaram positivo para o coronavírus em 0,80% das amostras; os profissionais de saúde vacinados a menos de 12 dias e com uma única dose, testaram positivo em 0,37% dos casos; e profissionais de saúde vacinados a mais de 12 dias com uma dose, deram positivo em 0,20% dos testes.

    O estudo, liderado por pesquisadores de Cambridge, ainda não foi publicado ou revisado por seus pares, mas os autores o chamam de “evidência do mundo real para um alto nível de proteção contra infecção assintomática por SARS-CoV-2” com uma única dose de vacina.

    Eles observaram que a variante dominante na época da pesquisa era a B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido e mais transmissível, e a infecção anterior era relativamente baixa entre a população testada.

    Um grande estudo divulgado esta semana pela revista de saúde pública inglesa Public Health England (PHE) descobriu que uma dose da vacina da Pfizer “fornece altos níveis de proteção contra infecções e doença sintomática”, reduzindo o risco de infecção em 72% após três semanas, enquanto duas doses de vacina reduziram o risco de infecção em 85%. O Estudo Siren da PHE envolveu profissionais de saúde com menos de 65 anos.

    “Esses estudos são muito encorajadores, porque sugerem que as vacinas irão prevenir a disseminação do vírus”, disse Lawrence Young, professor de oncologia molecular da Warwick Medical School, em uma resposta ao Science Media Centre, no Reino Unido.

    “Você não pode espalhar o vírus se não estiver infectado e esses estudos mostram que a vacina bloqueia a infecção em indivíduos que não apresentam sintomas, mas podem transmitir a doença”.

     

    (Texto traduzido. Clique aqui para ler o original em inglês)