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    AstraZeneca/Oxford retoma testes de vacina contra a Covid-19 nos EUA

    “O FDA revisou todos os dados de segurança dos ensaios em todo o mundo e concluiu que era seguro retomar o ensaio", afirma desenvolvedora do projeto AstraZeneca

    Laboratório da AstraZeneca em Sydney, Austrália
    Laboratório da AstraZeneca em Sydney, Austrália Foto: Dan Himbrechts - 19.ago.2020 / AAP Image via Reuters

    Pedro Teodoro, da CNN

     

    Os ensaios clínicos da vacina da AstraZeneca/Oxford contra o coronavírus foram retomados na última sexta feira (23/10) nos Estados Unidos.  

    A medida foi tomada após autorização da americana Food and Drug Administration (FDA) com parceria de reguladores no Reino Unido, Brasil, África do Sul e Japão.   

    “O FDA revisou todos os dados de segurança dos ensaios em todo o mundo e concluiu que era seguro retomar o ensaio. As recomendações dessas análises foram apoiadas por reguladores internacionais, que também confirmaram que era seguro retomar os testes”, afirmou a desenvolvedora do projeto AstraZeneca. 

    Os testes do estágio final da vacina nos Estados Unidos estavam paralisados desde o dia 6 de setembro, depois que um participante do estudo da empresa havia adoecido com suspeita de uma doença inflamatória espinhal rara, chamada mielite transversa. 

    Segundo a AstraZeneca, o caso havia ocorrido com um voluntário no Reino Unido, e, por isso, teve de interromper os testes do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em todo o mundo, incluindo o Brasil. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a retomada dos testes no território brasileiro no dia 12 de setembro. 

    Até o momento, no Brasil, apenas a testagem da vacina da Johnson e Johnson está paralisada. De acordo com a empresa, “devido ao aparecimento de uma doença inexplicada em um participante da pesquisa a continuação do projeto teve de ser interrompido”. Ainda não há prazo para a retomada dos testes.