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    Após ataque hacker, Saúde admite não saber se país sofre 2ª onda da Covid-19

    Nesta semana, o secretário de Vigilância em Saúde se reuniu com técnicos da Pfizer, da Jhonson, da russa Sputinik, da norte-americana Moderna

    Nohlan Hubertus e Kevin Lima, da CNN, em Brasília

    Paciente com Covid-19 é tratado em hospital no Rio de Janeiro
    Paciente com Covid-19 é tratado em hospital no Rio de Janeiro
    Foto: Ricardo Moraes – 2.jul.2020/Reuters 

    Em coletiva à imprensa nesta quinta-feira (19) o secretário de Vigilância em Saúde Arnaldo Medeiros afirmou que o Ministério da Saúde ainda não consegue ter acesso aos dados sobre a Covid-19 devido a um ataque cibernético que a pasta sofreu há duas semanas. E, por isso, não há como saber se o país sofre uma segunda onda do coronavírus.

    “A gente não tem os dados para afirmar que estamos vivendo uma segunda onda ou mesmo o recrudescimento dos casos no país. A gente precisa ter uma análise” disse Medeiros.

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    O secretário executivo Elcio Franco também comentou o ataque de hackers. “Devido às instabilidades do sistema, por conta de um ataque hacker, nós não temos uma base de dados consistente para fazer uma afirmação se realmente houve ou não um acréscimo na quantidade de casos, internações e de óbitos. Mas o ministério dispõe de uma estrutura de políticas de saúde pública adequadas para atender as demandas de estados e municípios”, afirmou.

    Ainda durante a coletiva, Elcio Franco também falou sobre a rodada de reuniões com representantes de empresas que estão produzindo vacinas contra a covid-19.

    Nesta semana, ele se reuniu com técnicos da Pfizer, da Jhonson, da russa Sputinik, da norte-americana Moderna e, nesta sexta-feira (20), tem encontro marcado com os indianos da Covaxin.

    O objetivo das reuniões é entender as condições de compra, logística e armazenamento das vacinas.

    Elcio Franco disse que independentemente das empresas escolhidas, elas serão responsáveis pelo imunizante se houver alguma consequência decorrente da vacina.

    “O governo brasileiro não tem intenção de preparar, elaborar nenhuma legislação no sentido de isentar a responsabilidade, o responsável pela produção desta vacina” disse o secretário executivo do Ministério da Saúde.