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    Sabemos mais sobre vacinas contra Covid-19 do que qualquer outra, diz médico

    Jerome Adams, principal porta-voz para questões de saúde pública no governo dos EUA, tenta mostrar ao público que é seguro se imunizar contra o novo coronavírus

    Vacina da Pfizer é preparada para aplicação em hospital de Boston, nos EUA
    Vacina da Pfizer é preparada para aplicação em hospital de Boston, nos EUA Foto: Craig F. Walker - 16.dez.2020/Reuters

    Da CNN, em São Paulo

    O cirurgião-geral dos Estados Unidos, Jerome Adams, principal porta-voz para questões de saúde pública no governo federal, está promovendo a vacina contra o novo coronavírus como “quase 100% garantida” para prevenir doenças graves, parte de seu esforço para mostrar ao público que é seguro se imunizar.

    De acordo com Adams, os especialistas têm mais informações sobre essas vacinas do que qualquer outro imunizante na história. Os profissionais de saúde dos EUA já administram as doses da Pfizer – e, em breve, usarão também as da Moderna.

    “Esta vacina é quase 100% garantida para prevenir que você ou seu ente querido contraiam doenças graves”, disse Adams. “É a forma como acabaremos com esta pandemia.”

    Ambas as vacinas receberam autorizações de uso de emergência nos EUA pela FDA (Food and Drug Administration, órgão norte-americano equivalente à Anvisa) e uma recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.

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    Mas a corrida para produzir e distribuir a vacina gerou algum ceticismo público em relação às vacinas contra o vírus, que infectou mais de 17,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos e matou mais de 316, 1 mil, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

    As autoridades começaram a distribuir vacinas para profissionais de saúde e residentes de casas de repouso. Mas a maioria dos americanos provavelmente não será imunizada até 2021, quando mais doses podem ser produzidas e distribuídas. 

    Os EUA estão a caminho de ter 20 milhões de doses de vacinas até o final de dezembro, 50 milhões até o final de janeiro e 100 milhões até o final de fevereiro, disse Adams.

    Embora o processo de obtenção das duas doses necessárias para os americanos seja uma tarefa difícil, Adams disse que está mais preocupado com a confiança na vacina do que com o fornecimento delas.

    “Tudo bem ter dúvidas. Tudo bem fazer perguntas”, disse ele. “O que não está certo é permitir que a desinformação ou a desconfiança façam com que você tome uma decisão que será ruim para sua saúde, ou para a saúde de sua família, ou para a saúde de sua comunidade.

    Reações alérgicas graves

    Seis pessoas desenvolveram reação alérgica grave chamada de anafilaxia após receberem a vacina contra a Covid-19 feita pela Pfizer/BioNtech, disse o CDC no sábado (19).

    A agência disse que está investigando a causa das reações alérgicas e quais ligações os seis casos podem ter.

    Algumas das pessoas são do Alasca, mas outras são de outros lugares, disse Tom Clark, uma autoridade do CDC que apresentou dados ao Comitê Consultivo em Práticas de Imunização.

    As pessoas afetadas são todos adultos com menos de 65 anos, e a maioria foi hospitalizada, prontamente tratada e submetida à observação, disse Clark.

    (Com informações de Madeline Holcombe, da CNN, e do Estadão Conteúdo)