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    Brasil tem mais de 20 mil casos de COVID-19; 1.124 pessoas já morreram

    Boletim epidemiológico foi divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde deste sábado (11)

    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, e o secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson de Oliveira
    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, e o secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson de Oliveira Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    Guilherme Venaglia Da CNN, em São Paulo

    O número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil chegou a 20.727 casos, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde neste sábado (11). As mortes, que passaram de 1.000 no relatório de sexta, chegaram a 1.124.

    Neste último relatório, o Brasil havia registrado 1.056 mortes e 19.638 casos confirmados. Portanto, foram confirmados novos 1.089 casos e 68 novas mortes.

    Com 8.419 casos confirmados e 560 óbitos, o estado de São Paulo segue como o principal foco da doença no país. Na sequência aparecem o Rio de Janeiro (2,6 mil casos e 155 mortes), Ceará (1,5 mil casos e 67 mortes) e o Amazonas (1.050 casos e 53 mortes).

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    O estado do Tocantins, com 23 casos confirmados, segue sendo o único a não registrar nenhuma morte decorrente da doença. Segundo o Ministério da Saúde, três estados estão em situação de emergência para o número de mortes e seis para o número de casos.

    A emergência pelos óbitos acontece no Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro, estados que têm, respectivamente, 13, 12 e 9 mortes a cada um milhão de habitantes. Em relação aos casos confirmados, o Amazonas aparece novamente como a situação mais delicada, com 250 casos a cada milhão.

    Unidades federativas pouco populosas, o Amapá e o Distrito Federal tem índices altos apesar de não serem os locais com o maior número de casos. No Amapá, são 224 casos a cada um milhão e no Distrito Federal, esse índice é de 190.

    Completam a lista dos estados em situação de emergência, São Paulo (182), Ceará (172) e Rio de Janeiro (150). O critério do Ministério da Saúde para definir isso, em ambos os casos, são os estados que superem em 50% a média nacional, que é de 98 casos e cinco mortes por um milhão de habitantes.

    Boletim do Ministério da Saúde
    Boletim epidemiológico a respeito do novo coronavírus, divulgado neste sábado (11)
    Foto: Ministério da Saúde

    Metodologia

    Trata-se do menor número de casos desde terça-feira (7). No começo da semana, a pasta informou que os registros têm ritmo mais lento aos finais de semana e feriados, pela rotina de trabalho das secretarias estaduais de Saúde.

    Há uma defasagem permanente nos dados registrados pelo Ministério da Saúde. Isto porque o boletim anunciado diariamente às 17h reflete os registros das secretarias estaduais de Saúde ao longo das 24 horas anteriores.

    Outra razão é a própria demora dos testes. Há grande volume de exames sendo analisados e processados, o que amplia o prazo de demora para os resultados. A principal forma de identificação dos óbitos são aqueles casos de pessoas que já tinham sido diagnosticados com a COVID-19 e morreram após piora no quadro da doença.

    Leitos

    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou nesta sexta-feira (11) que os gestores públicos que ocultarem intencionalmente ou utilizarem de forma diversa os leitos pagos pelo governo federal a fim de obter mais recursos, serão responsabilizados civil e criminalmente.

    A quantidade de leitos é, segundo o ministério, a principal métrica para definir a necessidade de reforços administrativos e financeiros e também, a necessidade ou não de medidas de isolamento.