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    Brasil tem 1.215 mortes e 42.659 pessoas infectadas por Covid-19 em 24 horas

    A contagem divulgada diariamente pelo Ministério da Saúde mostra as confirmações feitas desde a tarde do dia anterior

    Sinara Peixoto, da CNN em São Paulo

    O Brasil registrou nesta terça-feira (1º) mais 1.215 mortes e 42.659 pessoas infectadas pela Covid-19 em 24 horas.

    O país já soma 3.950.931 de infectados e 122.596 mortos nos últimos 6 meses pela doença causada pelo novo coronavírus. 

    A contagem divulgada diariamente pelo Ministério da Saúde mostra as confirmações feitas desde a tarde do dia anterior, independentemente da data em que os diagnósticos e as mortes tenham ocorrido. Há análises que demoram semanas para ser concluídas.

    O país é o segundo mais afetado pela Covid-19 no mundo. Os Estados Unidos estão à frente, com 6.064.409 infectados e 184.320 mortos até a noite desta terça. 

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    Apesar do vírus ainda estar infectando uma média de 40 mil pessoas por dia no país e matando centenas de brasileiros diariamente, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil voltou a registrar leve queda, indicando cenário de estabilização do contágio.

    Segundo novo relatório do grupo de pesquisadores da universidade britânica Imperial College, que monitora a pandemia, o índice ficou em 0,94 nesta semana. A taxa de contágio indica para quantas pessoas um paciente infectado consegue transmitir o novo coronavírus.

    Quando o indicador está abaixo de 1, há indícios de desaceleração do surto e, acima disso, ele tem tendência de alta.

    É a segunda vez desde abril que o índice fica abaixo de 1. A primeira ocorreu há duas semanas, quando ela ficou em 0,98. Na semana passada, ela voltou a subir para 1.

    Especialistas ressaltam, porém, que apesar das duas quedas no período de três semanas, os dados não permitem concluir que a pandemia está em aceleração ou desaceleração, pois as variações são pequenas e estão dentro de uma margem de erro.

    No relatório desta semana, por exemplo, essa margem (também chamada de intervalo de confiança) está entre 0,90 e 1,01. Na semana passada, ela ficou entre 0,93 e 1,12. Qualquer valor dentro desses intervalos é possível.

    Além disso, os pesquisadores do Imperial College ressaltam no relatório que os resultados brasileiros devem ser “interpretados com cautela”, pois a notificação de mortes e casos no País está mudando.

    Uma das principais alterações feitas nas últimas semanas foi a decisão do Ministério da Saúde de aceitar registros de casos diagnosticados por critérios clínicos e de imagem, ou seja, por meio do histórico de sintomas e exames que mostrem o comprometimento pulmonar do doente, como tomografia e ressonância.

    Com isso, deixou de ser necessária a confirmação laboratorial por meio de exame PCR ou sorológico.

    O cálculo do Imperial College é feito usando um modelo matemático que considera o número de mortes confirmadas a cada semana e estima o nível de transmissão do vírus mesmo com a subnotificação.

    (Com Guilherme Venáglia)