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    ‘Aumento na contaminação não significa aumento nas mortes’, diz Pazuello

    Ministro interino afirma que a vacina da farmacêutica AstraZeneca, em convênio com a Universidade de Oxford, é o projeto mais avançado neste momento

    Guilherme Venaglia, da CNN em São Paulo

    O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (22) considerar inevitável que a propagação do novo coronavírus seja acelerada no Brasil. No boletim diário, a pasta divulgou o registro do recorde de novos casos em 24 horas — 67.860 casos confirmados, segundo o governo federal.

    Tratando especificamente da região Sul, o ministro interino afirmou que, no entanto, o país se considera preparado para evitar que essa contaminação represente uma disparada das mortes. “A curva de contaminação aumentar não representa a curva de óbitos aumentar”, disse Pazuello.

    “Uma coisa é você ter maior contaminação. É um vírus, ele se propaga e aumenta a contaminação no inverno. E outra é o resultado do trabalho, o atendimento precoce, é o diagnóstico clínico feito pelos médicos de Santa Catarina, é o atendimento inicial. E a curva de óbitos vem caindo. São coisas distintas. Cenário sob controle”, prossegue o ministro interino, durante fala à imprensa em Florianópolis (SC).

    Eduardo Pazuello falou sobre os projetos de vacina em andamento no mundo. Ele afirma que o Ministério da Saúde considera que o projeto da farmacêutica AstraZeneca, em convênio com a Universidade de Oxford, é o mais avançado neste momento.

    Como revelou o âncora da CNN Kenzô Machida, apesar do governo federal ter aceitado o acordo com o laboratório, o contrato ainda não foi assinado. Segundo Pazuello, o Ministério da Saúde tem uma “carta de intenção”, assumindo compromissos para equipamentos de produção e insumos.

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    O ministro da Saúde afirmou que além desse projeto, há outros dois que o governo também monitora. O da chinesa Sinovac, conduzido em parceria com o Instituto Butantan e promovido pelo Governo de São Paulo, e o da americana Moderna.

    Sobre esse último, dificuldades tecnológicas impedem a produção no Brasil, o que limita as conversas do país com a empresa a uma tentativa de negociar uma posição prioritária na fila de compra do insumo, caso ele seja considerado eficaz.

    Pazuello ainda afirmou que a prioridade da pasta neste momento é estimular a procura de atendimento médico. “O mais importante é que a pessoa paste em postos de triagem para que passe o mais rápido possível para o diagnóstico dos sintomas”, disse, questionado sobre o distanciamento social.

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