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    Os EUA doam US$ 1 bilhão para universidade; testes de vacina avançam

    Segundo a instituição, segunda fase de testes - em seres humanos - já pode ser iniciada

    Um estudo sobre uma vacina contra o novo coronavírus desenvolvido pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, está pronto para começar sua segunda fase, com testes em seres humanos, envolvendo 10.260 participantes, informou a instituição em um comunicado. 

    A equipe de pesquisa da universidade trabalha em parceria com a empresa biofarmacêutica AstraZeneca para desenvolver e fabricar uma vacina contra a Covid-19 em larga escala. A companhia recebeu cerca de “US$ 1 bilhão da Autoridade de Pesquisa Avançada e Desenvolvimento Biomédico dos Estados Unidos (Barda, em inglês) para desenvolvimento, produção e entrega da vacina”, começando em setembro, de acordo com um comunicado da AstraZeneca.

    A primeira fase de testes, com mais de mil imunizações, foi finalizada. Agora, a pesquisa vai expandir a faixa etária dos participantes que receberão os testes da vacina, incluindo adultos mais velhos e crianças. A terceira fase determinará como a substância funciona em um grande número de pessoas acima dos 18 anos.

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    O professor Andrew Pollard, diretor do departamento de vacina da universidade, disse que os estudos “estão progredindo muito bem” e as próximas fases “determinarão se ela pode proteger a população em geral”.

    Nessa quinta-feira (21), a AstraZeneca anunciou um acordo para ao menos 400 milhões de doses da possível vacina.

    Investimento dos EUA

    Para o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, o investimento do governo norte-americano é uma aposta, mas que vale o risco. Ele afirmou que ainda não há garantias de que a vacina funcione, mas está confiante.

    “Começaremos a ter doses substanciais por volta de setembro, outubro. Eu diria que cerca de 30% de nossas entregas vão começar em setembro e outubro, e devem chegar em dezembro e janeiro. Muitas pessoas poderão ser vacinadas antes do fim do ano”, disse Soriot.

    “Estamos em parceria com reguladores na Inglaterra e nos EUA, trabalhando de mãos dadas com a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), compartilhando dados diariamente. E eles se comprometeram a ajudar a analisar nossos dados à medida que chegam. Então, assim que terminarmos o primeiro programa [experimental] em agosto, eles podem aprovar rapidamente a vacina “, afirmou ele.

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