Séries Originais retrata bastidores das negociações do Butantan pela Coronavac
Mundo completa um ano vivendo sob a pandemia da Covid-19 à espera da vacinação ampla; reportagem retrata saga pela primeira vacina aplicada no Brasil
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o novo coronavírus estava disseminado por todo o mundo e, portanto, vivia-se uma pandemia. Um ano depois, o mundo ainda enfrenta a Covid-19, com esperança em uma solução através das vacinas já desenvolvidas, resultado do trabalho de cientistas de todos os cantos.
O CNN Séries Originais estreia neste domingo (14), às 19h20, na CNN, uma nova série de reportagens, “1 ano de pandemia”. No primeiro episódio, a busca de especialistas para obter um imunizante capaz de proteger contra a doença, que já infectou mais de 119 milhões de pessoas e provocou mais de 2,6 milhões de mortes.
O programa vai tratar dos bastidores da Coronavac, a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada no Brasil, a partir de entrevistas com os profissionais do Instituto Butantan diretamente envolvidos nesse processo.
À CNN, os funcionários do instituto retratam uma rotina extasiante, com a vida pessoal em segundo plano, muito trabalho e reuniões nos mais diferentes horários para permitir a parceria com a Sinovac pelo imunizante.
“A gente tinha muita reunião no domingo à noite, porque domingo à noite às 8 e meia da noite, já era manhã na Sinovac”, diz um dos funcionários do Butantã.
“A gente faz o trabalho que tínhamos que fazer. não somos heróis, não estamos fazendo além da nossa obrigação, na posição em que estamos, na instituição em que estamos. Tentando fazer o melhor nessa circunstância, acho que ninguém pediu para estar nessa pandemia”, afirma, à reportagem, um diretor do Butantan.
Roubos históricos
Em seu quarto episódio, a série “Roubos Históricos” reconstitui o roubo de impressionantes R$ 164 milhões, levados da sede do Banco Central em Fortaleza em agosto de 2005, por meio de um túnel construído sob o edifício.
A história foi dividida em dois programas e o quarto episódio retrata a primeria parte, a ação dos criminosos ao longo de um dia. O roubo, que começou em uma sexta-feira e terminou em um sábado, foi resultado de escavações que duraram três meses e um planejamento feito com um semestre de antecedência.
“Eles tiraram três toneladas e meia de dinheiro em nota de R$ 50, né?”, relembra um policial federal. “Nunca vi tanto dinheiro na minha vida junto”, diz outro.
A investigação foi rápida e envolveu a conclusão rápida de que os assaltantes precisariam ter informações privilegiadas. Os investigadores falam também sobre a suspeita de envolvimento da facção criminosa conhecia como Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao final, descobriu-se que membros da quadrilha integravam o PCC, mas que o crime não havia sido encomendado pela facção.