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    Setor siderúrgico critica o que chamou de “inundação” de aço chinês no Brasil

    Alta de 49,5% das importações incomoda indústria

    da Reuters

    O presidente do conselho do Aço Brasil, Jefferson De Paula, criticou nesta terça-feira (26) o que chamou de “inundação” de importações de aço chinês e russo.

    O executivo, cuja instituição representa as siderúrgicas instaladas no Brasil, afirmou durante congresso do setor que “empresas chinesas e russas estão inundando o mercado com produtos siderúrgicos a preços subsidiados”.

    Enquanto isso, a capacidade ociosa dessa indústria no país está em cerca de 40%, afirmou o executivo. Com a desaceleração, o setor siderúrgico produziu 5,9% menos aço em abril em relação ao mesmo período de 2022.

    Segundo os dados mais recentes da entidade, as importações de aço pelo Brasil de janeiro ao final de agosto cresceram 49,5% – em relação ao mesmo período de 2022 – para 3,18 milhões de toneladas, com as principais origens sendo China (61%) e Rússia.

    Juros altos

    Além do fluxo de captação externa, De Paula criticou também o cenário de juros no Brasil.

    Mesmo com os cortes realizados em agosto e setembro, o valor da Selic – a taxa básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) – segue elevado, em 12,75%.

    A expectativa do Aço Brasil para as vendas da liga no país é de queda de 6% este ano e a previsão para a produção é de recuo de 5%.

    “Os juros são hoje o principal impeditivo para o crescimento deste país de forma sustentável”, disse o executivo.

    Apesar disso, o presidente do conselho do Aço Brasil afirma que o setor siderúrgico programa investimentos de cerca de R$ 63 bilhões nos próximos quatro anos.

    Veja também: Planos de revitalização para indústria podem afetar conta de luz

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