16 milhões de pacientes de Covid-19 têm dados expostos; Saúde investiga
Ministério da Saúde apura caso e, em nota, informou que dados foram expostos por funcionário do Albert Einsten de forma não-intencional
O Ministério da Saúde apura o possível vazamento de senhas que dão acesso aos dados de milhões de pacientes que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19 no Brasil.
Os arquivos contendo login e senha de acesso às informações da pasta foram publicados em uma plataforma na internet.
A exposição dos dados, no entanto, não foi resultado de ataque hacker ou falha de segurança. As informações teriam sido arquivadas na rede, sem proteção adequada, por um funcionário do hospital Albert Einstein.
Pelo menos 16 milhões de brasileiros podem ter tido seus dados expostos com esse compartilhamento de senha,s que durou um mês, segundo reportagem publicada pelo jornal o Estado de São Paulo.
Entre essas pessoas, todas que tiveram diagnóstico confirmado ou suspeito do novo coronavírus, estão autoridades como o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, e o governador de São Paulo, João Doria.
Há endereços, números de documentos e informações sobre doenças pré-existentes.
Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o vazamento ocorreu por causa da divulgação da lista com usuários e senhas que davam acesso à base de dados de pacientes de 27 estados.
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Ainda segundo a pasta, o departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS) revogou todos os acessos dos logins e das senhas que estavam na planilha.
Por último, reforçou que todos os técnicos que tem acesso à base assinam o mesmo termo e estão sujeitos a sanções penais e administrativas.
Já o Albert Einsten, também por nota, disse que desligou o funcionário e iniciou a apuração do caso.
Porém, ressaltou que o colaborador não divulgou os dados, ele apenas arquivou sem a proteção adequada, o que permitiu o acesso de outras pessoas a essas senhas e logins.
(Publicado por Sinara Peixoto)