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    Governo deve elevar receitas para zerar déficit, mas não pode oprimir quem produz, diz Pacheco

    Pacheco indicou que, apesar de necessário, olhar para a arrecadação não é suficiente. O presidente pede atenção do governo também à qualidade do gasto

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, reconheceu, em evento nesta terça-feira (26), a necessidade de o governo federal elevar a arrecadação para zerar o déficit primário, mas alertou: tais medidas não podem oprimir quem produz.

    “Temos que sustentar esse regime fiscal a partir de medidas de arrecadação. Mas essas medidas de arrecadação não podem oprimir os que já cumprem suas obrigações tributárias. Muito mais importante a gente alcançar aqueles que não pagam tributos do que sacrificar setores relevantes, como o da construção civil“, disse.

    Pacheco indicou que, apesar de necessário, olhar para a arrecadação não é suficiente. O presidente pede atenção do governo também à qualidade do gasto.

    “Assim que tivermos o regime fiscal sustentado e a reforma tributária aprovada, precisamos nos ocupar prioritariamente no Brasil de aferir a qualidade do gasto público: o combate ao desperdício, ao Estado burocrático que onera o cofre público. Temos que ter um modelo de gasto de um Estado necessário, não um Estado mínimo, mas necessário”.

    Pacheco participou da 6ª edição do Fórum Incorpora, realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). O evento visa promover um encontro orientado por dados e tecnologia para as tendências que vão ditar os novos cenários do mercado habitacional.

    Setor imobiliário

    O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 9,8% no primeiro semestre de 2023, quando comparado ao mesmo período de 2022. Os dados são do indicador Abrainc-Fipe, um levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação.

    Também participaram do evento o ministro das Cidades, Jader Filho, a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

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