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    Correspondente Médico: por que o corpo humano precisa da luz do sol?

    Neurocirurgião Fernando Gomes também falou sobre a cloroquina

    Na segunda edição do quadro Correspondente Médico desta sexta-feira (26), o neurocirurgião Fernando Gomes explicou na CNN os benefícios da luz solar para o sistema imunológico dos seres humanos e o quanto ele é essencial em meio à pandemia do novo coronavírus. O médico também falou sobre o uso da cloroquina e se estes medicamentos podem trazer riscos à saúde.

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    De acordo com Gomes, a luz solar é fundamental para o relógio biológico dos seres humanos. É ele que dá a orientação necessária para que o indivíduo saiba quando acordar ou dormir, guiando-se pelo sol. 

    “A luz solar é muito importante para manter uma vida saudável. Temos um relógio interno no cérebro chamado hipotálamo e o contato da luz solar faz com que este relógio biológico funcione. Outro ponto é a relação com a vitamina D, relaciona-se com o sistema imunológico. Neste momento, em que tentamos estimular nossa imunidade para combater a infecção do novo coronavírus, é de suma importância este contato com a luz solar”, explicou ele.

    O médico diz ainda que “quanto mais superfície de pele você expõe à luz solar, melhor”. Entretanto, fez ressalvas.

    “É melhor, mas seguindo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pode alguns minutos ao dia antes das 10h ou depois das 16h. Lembrando sempre que a exposição, em excesso, pode deixar o indivíduo sujeito a situações de risco, como o câncer de pele”, alertou. 

    Cloroquina e hidroxicloroquina

    Correspondente Médico: o neurocirurgião Fernando Gomes
    Correspondente Médico: o neurocirurgião Fernando Gomes
    Foto: CNN (26.jun.2020)

    O hospital Albert Einstein proibiu os médicos de receitar cloroquina para pacientes com Covid-19 e reacendeu a discussão sobre a eficácia do medicamento no combate à infecção.  

    Questionado sobre os riscos da cloroquina e hidroxicloroquina à saúde – quando usada de maneira inadequada – Gomes ponderou.

    “Ambas as medicações são utilizadas há muitos anos. O detalhe é que existe um racional teórico de que ela poderia ajudar de forma efetiva no combate ao novo coronavírus. Entretanto, os trabalhos científicos não mostraram resultados tão favoráveis assim. Por isso ainda há esta discussão, e acaba sendo um pouco polêmica”, concluiu o médico.