Viajar ou ver a família? Médico ressalta que importante é não fazer aglomerações
Infectologista Roberto Medronho frisou que deve-se evitar visitar parentes idosos ou demais integrantes de grupos de risco para a Covid-19
A aproximação das festas de fim de ano traz preocupação extra para as autoridades e profissionais da saúde diante da pandemia do novo coronavírus. No primeiro fim de semana de dezembro, o comércio popular da capital paulista registrou grande movimento, além de desrespeito ao uso de máscaras e muita aglomeração.
O infectologista Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse à CNN que o distaciamento social é uma das principais medidas que deve continuar a ser seguida para evitar o aumento de casos de Covid-19. “Estamos todos cansados, vamos chegar a nove meses de confinamento, mas no momento em que ainda não temos a vacina, aglomerações são absolutamente proibidas”, frisou.
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Quem está em dúvida entre viajar ou passar as festividades com a família, Medronho ressaltou que o essencial é não aglomerar, principalmente com desconhecidos. “O mais perigoso é aglomerar dentro de uma casa com pessoas de mais idade. Uma viagem, se está só com seu núcleo familiar em locais sem aglomeração, não seria um risco”, disse.
“Nunca haverá risco zero, é bom ressaltar isso, entretanto, essas pessoas que estão aglomerando [nos comércios de rua] estão assumindo grande risco. É muito perigoso fazer esse tipo de aglomeração e sem máscara. Aglomeração é a pior coisa a ser feita. É fundamental que tenhamos empatia nesse momento”, completou o infectologista.
(Publicado por Leonardo Lellis)
