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    Pazuello não era o mais apto a gerir a Saúde durante a pandemia, diz Collor

    Ex-presidente e senador Fernando Collor (Pros-AL) falou à CNN sobre troca no comando do Ministério da Saúde e criticou a gestão Pazuello

    Produzido por Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

    O ex-presidente da República e senador Fernando Collor (Pros-AL) avaliou nesta terça-feira (16), em entrevista à CNN, a troca no comando do Ministério da Saúde – a quarta na pasta -, e criticou a gestão de Eduardo Pazuello, que, segundo o parlamentar, não era a pessoa mais qualificada para o cargo em meio a uma pandemia.

    “Embora seja um homem sério e general destacado das Forças Armadas, [Pazuello] não era a pessoa com mais aptidão para gerir um Ministério da Saúde no meio de uma pandemia como essa que estamos enfrentando”, disse o senador. 

    Collor também questionou medidas de isolamento e distanciamento social adotadas em alguns estados, como São Paulo, por exemplo, e defendeu que a “vacinação em massa” é a única saída para o combate à pandemia.

    “Agora foi escolhido um médico, um homem da ciência para que se possa tocar ações absolutamente indispensáveis para impedirmos a transmissibilidade do vírus e lutarmos contra ele. E, para isso, é fundamental a vacinação em massa”, afirmou.

    Senador Fernando Collor (Pros-AL)
    Ex-presidente falou à CNN sobre o momento atual do combate à pandemia no país
    Foto: CNN Brasil (16.mar.2021)

    O senador afirmou que acredita em uma mudança de estratégia no enfrentamento da Covid-19 no Brasil sob o comando de Queiroga. “Haverá mudança, até porque mudou o ministro, mudou a pessoa e o estilo; mudou o conhecimento que se tem da matéria. Antes, tínhamos uma pessoa que não era a melhor indicada para um processo como esse e foi feita [a escolha] por questão da logística, mas as vacinas não chegaram a tempo”, disse Collor.

    “Vem agora um médico, uma pessoa que é afeita ao tema, que conhece mais do tema do que o seu antecessor. Vai haver mudanças, sim, porque são pessoas diferentes. O que é fundamental é que a mudança que não poderá se ter é em relação à vacinação”, concluiu.