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    Rio projeta vacinar 33% dos grupos prioritários até o fim do mês

    A previsão leva em conta a estimativa de doses de cada imunizante que o estado receberá

    Leandro Resendeda CNN

    No melhor dos cenários, o estado do Rio de Janeiro prevê vacinar 45.7500 pessoas contra a Covid-19 até o fim do mês, caso sejam aprovados os usos emergenciais das vacinas de Oxford e do Instituto Butantan neste domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

    A previsão leva em conta a estimativa de doses de cada imunizante que o estado receberá – parte dos 2 milhões de doses que virão da Índia e parte dos 6 milhões de doses da Coronavac, requisitadas pelo Ministério da Saúde ao Butantan. 

    A vacinação de 457.500  pessoas equivale a 33% do grupo prioritário para vacinação contra Covid, composto por 1,36 milhão de pessoas. São idosos acima de 75 anos, pessoas internadas em asilos, profissionais de saúde e indígenas. Se destinadas apenas para profissionais de saúde, por exemplo, as doses a serem recebidas pelo Rio cobririam 83% dos profissionais da área.

    Segundo o médico Alexandre Chieppe, responsável pela elaboração da estimativa da Secretaria Estadual de Saúde, o estado tem condição de vacinar este grupo até o final do mês – caso as doses sejam disponibilizadas. “A vacina de Oxford seria ministrada em uma dose, com a segunda três meses depois.

    Já a Coronavac com duas doses, em intervalo de 28 dias. Em uma semana usamos todas as nossas doses”, afirmou. 

    Segundo ele, não está descartada a aplicação de apenas uma dose da Coronavac – depende das sinalizações dadas pelo governo federal nos próximos dias sobre quantas doses virão para o Rio. 

    Na projeção da Secretaria, a capital, São Gonçalo, Duque de Caxias e Niterói são as cidades que receberiam maior número de doses. No total, o estado prevê a chegada de 735,5 mil doses, 183 mil da vacina de Oxford, e 549 mil da Coronavac, que será administrada em duas etapas. 

    Apesar da previsão do Ministério da Saúde de que até 5% das doses possam ser perdidas no manuseio e na aplicação, Chieppe acredita que o percentual de perda no Rio será “ínfimo”. “Teremos alta procura, as perdas serão bem menores aqui”, afirmou.

    Seringa e agulha para vacinação contra o coronavírus
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    Foto: Andre Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo