Moderna e Merck Sharp & Dohme dizem que pretendem lucrar com vacinas
Empresas encaminharam manifestações ao Congresso americano a respeito dos projetos que conduzem
A Moderna Inc e a Merck & Co, conhecida como Merck Sharp & Dohme (MSD) fora dos Estados Unidos, disseram a uma comissão do Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (21) que esperam lucrar com suas vacinas contra o coronavírus assim que elas foram aprovadas em meio aos temores de que elas não sejam acessíveis a todos.
“Não venderemos nossa vacina a preço de custo, embora seja prematuro para nós, já que estamos longe de entender a base de custo”, disse Julie Gerberding, chefe da área de pacientes da Merck, ao subcomitê de Supervisão e Investigações da Câmara dos Deputados, em uma audiência virtual.
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A Merck ainda não iniciou os testes de sua vacina experimental em humanos, o que a deixa atrás das principais candidatas.
Executivos da Johnson & Johnson e da AstraZeneca Plc disseram em depoimentos que venderão suas respectivas vacinas em potencial sem margem de lucro durante a pandemia.
Gerberding e um representante da Moderna não comentaram o preço que têm em mente para suas vacinas na audiência, que se concentrou nos esforços para desenvolver uma vacina segura, eficiente e amplamente acessível contra a Covid-19, que já causou a morte de 600 mil pessoas.
A Pfizer Inc tem dito que a empresa pretende lucrar com sua possível vacina contra coronavírus se esta for aprovada.
Mas o executivo-chefe da farmacêutica, John Young, disse em um depoimento: “Reconhecemos que esta é uma época extraordinária, e nosso preço refletirá isso”.
Ao contrário das rivais Moderna e AstraZeneca, a Pfizer não recebeu financiamento norte-americano para o desenvolvimento de sua vacina.