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    Período de ‘ataque’ da doença contribui para testagem das vacinas, diz médico

    Diretor do Incor e professor da USP, Jorge Kalil, ressalta que pode ser difícil encontrar voluntários para teste duplo-cego agora que já existem vacinas seguras

    Produzido por Elis Franco , da CNN em São Paulo

    A Anvisa recebeu nesta sexta-feira (26) dois pedidos para testes de vacinas que poderão ser produzidas integralmente no Brasil: a Butanvac e a Versamune. A primeira é uma tecnologia criada pelo hospital Mount Sinai, de Nova York, mas que será produzida no Instituto Butantan e a segunda é um estudo da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. 

    Diretor do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) e professor da USP, Jorge Kalil destaca que a alta taxa de infecção contribui para os resultados de testes de fase 3.

    “Quanto mais infecção tiver, mais rapidamente a vacina pode ser testada, sobretudo, na fase 3. A gente depende muito do ‘ataque’ da doença. Quanto mais indivíduos do grupo de estudo tiverem doentes, mais rapidamente você vê se a vacina funciona ou não funciona”, explica.

    No entanto, ele chama a atenção para a dificuldade de realização de testes duplo-cego no período em que as pessoas já poderão ser vacinadas com imunizantes seguros e regulamentados.

    “O problema da fase 3, pensando em todo o mundo, é como ela será realizada, uma vez que muitas pessoas já estão recebendo vacinas e muitas também não vão querer participar de um estudo cego, quando já existem vacinas disponíveis para elas”, analisa.

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