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    Ministério da Saúde prevê 10 milhões de doses de vacinas a menos em abril

    Pasta afirma que mudança no cronograma é responsabilidade das farmacêuticas

    Profissional da saúde prepara vacina AstraZeneca-Oxford para aplicação
    Profissional da saúde prepara vacina AstraZeneca-Oxford para aplicação Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters (5.mar.2021)

    Leandro Resende e Cassius Zeilmann, da CNN, no Rio e Brasília

    O Ministério da Saúde reduziu em 10 milhões a previsão do número de doses de vacinas contra o coronavírus esperadas para o Brasil no mês de abril. O total de vacinas para o próximo mês a serem distribuídas pelo Programa Nacional de Imunizações passou de 57,1 para 47,3 milhões.

    O novo cronograma é do dia 19 de março e, em comparação com o anterior, mostra uma redução nas expectativas de recebimento de dois imunizantes.

    Está prevista, agora, uma quantidade menor de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, produzidas no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): de 30 para 21,1 milhões.

    Também havia previsão de entrega de 1 milhão de doses da vacina da Pfizer no mês que vem. No entanto, o cronograma mais recente não traz mais a entrega.

    Para março, o Ministério da Saúde ainda conta com 8 milhões de doses da Covaxin, vacina indiana que ainda não pediu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicar o imunizante no Brasil.

    A Fiocruz iria entregar 30 milhões de doses em abril, de acordo com a previsão do dia 15 do Ministério da Saúde. Agora, o número passou para 21,1 milhões.

    Fontes da instituição afirmaram à CNN que se trata de uma previsão de doses que estarão prontas para serem usadas na população, mas que até o final de abril, a Fiocruz terá mais de 21,1 milhões de doses produzidas.

    A Fiocruz mantém a previsão de imunizar 50 milhões de pessoas até o fim de maio com a vacina de Oxford.

    Cronograma de vacinas do Ministério da Saúde
    Cronograma de vacinas do Ministério da Saúde
    Foto: Arte CNN Brasil

    O Ministério da Saúde esclareceu em nota que não é o responsável pela redução no cronograma de recebimento de vacinas contra a Covid-19.

    Segundo a pasta, o cronograma é montado com base no quantitativo previsto e enviado à pasta pelos laboratórios e pode sofrer alterações de acordo com o fluxo de produção das vacinas pelos fabricantes.

    Na tabela, aumento na previsão de recebimento de doses da vacina da Moderna: de 13 para 50 milhões de imunizantes ainda neste ano, com a primeira remessa chegando em julho.

    Em nota, a Pfizer informou que: “se comprometeu em entregar ao governo brasileiro 14 milhões de doses até o segundo trimestre deste ano e 86 milhões ao longo do restante do ano.”