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    Evolução de novos casos de Covid-19 no Brasil supera a dos EUA na última semana

    Na semana entre os dias 26 de maio e 1 de junho, o Brasil registrou 151 mil casos confirmados, enquanto os EUA tiveram 141,4 mil novos casos do novo coronavírus

    Cecília do Lago , Da CNN, em São Paulo

    A curva de novos casos e mortes confirmadas pelo coronavírus no Brasil continua ascendente e ultrapassou a média apresentada pelos Estados Unidos na semana passada, país que segue em primeiro lugar no número de casos e mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

    Na semana entre os dias 26 de maio e 1 de junho, o Brasil registrou 6,8 mil novas mortes e 151 mil casos confirmados, enquanto os EUA tiveram 6,7 mil novas mortes e 141,4 mil novos casos de coronavírus.

    O levantamento exclusivo da CNN comparando dados fornecidos pela Johns Hopkins aponta que o número de novos casos diários no Brasil passou de 21,6 mil na última semana, enquanto nos EUA não chegou a 21 mil, com tendência de queda, padrão oposto ao brasileiro. Ou seja, os Estados Unidos estão na curva de saída da doença, enquanto o Brasil ainda está em ascensão em relação aos casos e as mortes.  

    Mesmo com a curva decrescente americana, o país tem 1,8 milhão de casos confirmados, com o Brasil em segundo lugar da lista, com 526,4 mil casos. Em número de mortes, os EUA têm 105,2 mil confirmações, enquanto o Brasil está em quarto lugar da lista global, atrás de Reino Unido e Itália, com mais de 30 mil mortes, de acordo com levantamento da CNN feito com as secretarias de saúde estaduais. 

    Nas últimas 24 horas encerradas ontem, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 12,2 mil novos casos e 623 novas mortes. Já os EUA tiveram 8,9 mil novos casos nas últimas 24 horas, atrás do Brasil, mas registrou 718 mortes, 95 a mais que o Brasil, segundo dados da Johns Hopkins. 

    No dia 22 de maio, o diretor-executivo do programa de emergências em saúde da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan, afirmou que a América Latina havia se tornado o novo epicentro do coronavírus no mundo. A OMS também declarou que havia uma preocupação com a situação de todos os países, mas que certamente o mais afetado era o Brasil.

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