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    Prefeitura de SP usará todas as vacinas para a 1ª dose e amplia público-alvo

    Em entrevista à CNN, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, comentou que o município está autorizado a usar todas as doses

    Vacina aplicada em profissional da saúde na zona norte de São Paulo, capital
    Vacina aplicada em profissional da saúde na zona norte de São Paulo, capital Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo (26.jan.2021)

    Layane Serrano, da CNN, em São Paulo

    O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (27) que enviará uma solicitação ao Ministério da Saúde para usar todas as vacinas disponíveis, tanto da Coronavac quanto da AstraZeneca/Oxford, para imunizar grupos prioritários com a primeira dose, sem reservar metade desse lote para a vacina de reforço. 

    Em entrevista à CNN, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, comentou que o município está autorizado a usar todas as doses e que possui a garantia de reserva da segunda dose. 

    “Nós, quando recebemos as primeiras doses da Coronavac pelo Instituto Butantan, fomos informados pela Secretaria Estadual da Saúde que o município poderia aplicar as 203 mil doses como primeira dose, e que em 15 dias nós receberíamos o segundo lote com mais 203 mil vacinas para a segunda dose. Isso foi garantido pela Secretaria e pelo Instituto. Então já há essa reserva e por isso já aplicamos 91% das 203 mil doses”, disse o secretário.

    “Com a Fiocruz foi a mesma coisa, fomos informados de que poderíamos utilizar as 165 mil doses como primeira dose que em até 3 meses receberíamos a segunda dose para imunização. Foi dada essa prioridade em função da escola e da forma com que a cidade recebeu e tratou a pandemia”, complementou Aparecido.

    Mudança no público-alvo

    O secretário comentou também algumas mudanças, como a ampliação do público-alvo da imunização.

    “Nós recebemos 165.300 doses da vacina de Oxford na última segunda e hoje começamos a vacinação nos hospitais privados e públicos do município e nos hospitais dos estados. Dos 170 hospitais da cidade, vamos priorizar os profissionais de hospitais que atendem 100% pessoas com Covid-19, vacinando todos os profissionais da Saúde, da cozinha, da limpeza, da coleta de exames, enfim, de todas as áreas”, afirmou à CNN Edson Aparecido.

    “Em seguida serão os profissionais de hospitais que são híbridos, que atende tanto casos de Covid-19 quanto outras comorbidades, destes vamos vacinar 100% os profissionais que estão nas alas que cuidam diretamente de pessoas infectadas com o vírus. Abrimos hoje também a vacinação para todos os profissionais da saúde que trabalham em UPAS, UBS, Amas e pronto-socorro dos municípios.” 

    De acordo com o secretário, também será ampliada a vacinação para idosos em situação de vulnerabilidade, que moram em asilos ou que estão acamados, e pessoas com transtorno mental que ficam em residência terapêutica também terão prioridade de se imunizar neste momento.

    “Com a somatória das vacinas, 203 mil doses da Coronavac mais 165 mil doses da vacina de Oxford, vacinaremos até o final da semana que vem 75% dos 500 mil profissionais de saúde da cidade de São Paulo. É um avanço importante que esperamos complementar com os lotes da segunda dose”, afirmou o secretário.

    “A Secretaria Estadual da Saúde já nos informou que em até 15 dias vamos receber mais 203 mil doses da Coronavac, ela tem um intervalo de 28 dias. A vacina da AstraZeneca, por sua vez, deverá ser aplicada após três meses da primeira dose.”

    Outra mudança que o secretário comentou se refere à vacinação de idosos acima de 75 anos. A expectativa da prefeitura é de que o cronograma atrase.   

    “Estamos vacinando 75% dos profissionais da saúde, 100% dos idosos em vulnerabilidade em casa e em asilos e praticamente 100% da população indígena aldeada, devemos nos programar no início de março para iniciar a vacinação em idosos acima de 75 anos.”