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    Butantan antecipará entrega de 54 milhões de vacinas a ministério, diz Doria

    Ministério da Saúde deve receber na próxima terça-feira (23) lote com 3,4 milhões de doses

    Estadão Conteúdo

    O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (17) que o Instituto Butantan antecipará a entrega das 54 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19 contratadas pelo Ministério da Saúde: de setembro para até o fim de agosto. As doses complementam o contrato inicial de 46 milhões de doses, somando 100 milhões de doses. O contrato das doses adicionais foi assinado na terça-feira (16).

    Sob críticas de que faltam vacinas nos municípios e Estados brasileiros, o Ministério da Saúde deve receber na próxima terça-feira (23), novo lote com 3,4 milhões de doses da Coronavac anunciou o governador.

    Caixa com doses da Coronavac, vacina distribuída pelo Instituto Butantan
    Caixa com doses da Coronavac, vacina distribuída pelo Instituto Butantan contra o coronavírus
    Foto: Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Ainda nesta quarta-feira, está prevista uma reunião do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com os governadores para tratar da liberação dos imunizantes para os entes federados.

    “Faço aqui um apelo para que o Ministério da Saúde viabilize mais vacinas e disponibilize vacinas para todos os governos estaduais para que possam imunizar a população nos seus Estados através dos seus municípios. É inaceitável que tenhamos capitais cidades, que não têm mais vacina e alguns estados que estão na fase final de disponibilidade de vacinas”, disse Doria.

    Escassez

    Mais cedo, durante lançamento de programa de testes da Coronavac em Serrana (SP), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que “a falta da vacina decorre fundamentalmente de uma falta de planejamento do nosso Ministério da Saúde”.

    “Os municípios que terminaram estoques de vacina tem de ser aplaudidos. Eles cumpriram a meta de vacinação”, afirmou Covas.

    Segundo ele, o instituto dobrou a capacidade de liberação das doses, com novas contratação de pessoal para o transporte.