Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Coronavac, AstraZeneca e Pfizer estão no mesmo estágio de validação no Brasil

    "Não temos condições, no momento, de aprovar nenhuma delas", afirma o gerente da Anvisa sobre a eficácia dos testes das vacinas

    Da CNN, em São Paulo

     

    Neste domingo (22), o Ministério da Saúde informou que o país terá acesso a uma quantidade de doses de vacina suficiente para imunizar um terço da população brasileira.

    A CNN conversou com o gerente geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, sobre a eficácia dos testes que estão em curso no Brasil.

    Mendes explica que, embora a agência não participe das negociações entre o Ministérios da Saúde e desenvolvedores de vacinas, a Anvisa tem sensibilizado as empresas e laboratórios a compartilhar seus dados e resultados, mesmo antes de os estudos estarem concluídos.

    “Somos cientistas e temos que avaliar estes dados com muito cuidado.”

    Leia e assista também:
    Acordos atuais garantiriam imunização para 1/3 dos brasileiros, diz ministério
    Espanha iniciará programa de vacinação em janeiro, diz primeiro-ministro
    Agência dos EUA autoriza uso emergencial de coquetel de anticorpos da Regeneron

    O gerente de medicamentos disse também que a agência reguladora não se compromete com nenhum prazo a respeito da implementação das vacinas no Brasil. Até o momento, as únicas vacinas cujas documentações foram enviada foram a Coronavac e a da AstraZeneca.

    Apesar da Pfizer ter anunciado a conclusão dos testes de fase 3 — o que pode fazer com que os Estados Unidos iniciem a vacinação já em dezembro –, a empresa ainda não compartilhou os dados com a agência reguladora no Brasil. Dessa forma, segundo Mendes, as três vacinas se encontram no mesmo estágio de liberação.

    “Na minha visão todas estão na mesma situação ainda. Não temos condições, no momento, de aprovar nenhuma delas”, conclui.

    Sobre o processo para a regulamentação, o gerente de medicamentos explica que quem pede o registro junto à Anvisa é o laboratório fabricante. O Ministério da Saúde, portanto, só começa sua atuação a partir do momento em que a Anvisa autoriza a entrada das doses no território brasileiro.