Anvisa foi cautelosa, diz diretora da SBIm sobre aprovações da Sputnik e Covaxin
A especialista em vigilância em saúde Melissa Palmieri afirmou que a agência precisa ter um olhar restrito, mesmo os imunizantes tenham benefícios
Em entrevista à CNN, a especialista em vigilância em saúde e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Melissa Palmieri, afirmou que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) “tomou uma medida extremamente cautelosa” ao autorizar a importação das vacinas Sputnik V e Covaxin mas com restrições.
“A Anvisa precisa ter esse olhar de maior restrição possível, mas vejo no panorama geral dessas vacinas que existe sim um benefício”, disse Palmieri.
“Nesse ínterim, a agência acredita que vai receber as informações que estão faltando. É uma medida de precaução extra.”
Vários grupos não podem receber os imunizantes, como, por exemplo, grávidas, pessoas com doenças crônicas não controladas, pessoas com HIV e com histórico de anafilaxia pós-vacinação.
Dessa forma, Palmieri classificou as pessoas que receberão as vacinas como participantes que “estão se disponibilizando nos estudos clínicos”.
“Precisamos adotar este ‘racional’ em meio a uma crise.”
(*supervisionada por Layane Serrano)