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    Sputnik-V, vacina russa contra Covid-19, custará menos de US$ 10 por dose

    Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) diz que valor é duas vezes menor do que o de outras vacinas que utilizam o método mRNA

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo



     

    O Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), que financiou o desenvolvimento da vacina contra Covid-19 Sputnik V, anunciou nesta terça-feira (24) que cada dose custará menos de US$10 (R$ 54,4 em conversão direta) no mercado internacional – são necessárias duas doses para a imunização.

    De acordo com o RDIF, esse custo é duas vezes menor do que o de outras vacinas que utilizam o método mRNA. Além disso, o Fundo informou que para os cidadãos russos a vacina será aplicada sem custo algum. 

    Além do baixo custo, a Sputnik V também tem outro ponto positivo a seu favor: a produção da forma liofilizada (seca) da vacina, que é armazenada a uma temperatura de 2 a 8 graus Celsius. 

    Segundo o RDIF, esse tipo de armazenamento “permite a distribuição da vacina em mercados internacionais, além de expandir seu uso em regiões de difícil acesso, incluindo áreas de clima tropical”.

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    Vacina russa Sputnik V, contra o novo coronavírus
    Produção da Sputnik V
    Foto: Divulgação/ Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF)

    “Os acordos atuais entre RDIF e empresas farmacêuticas estrangeiras líderes permitem que a vacina Sputnik V seja produzida no exterior para 500 milhões de pessoas por ano, a partir de 2021”, informou o RDIF, em comunicado.

    “O RDIF está atualmente considerando pedidos adicionais de vários países e empresas para aumentar ainda mais a capacidade de produção”, completou.

    A expectativa do Fundo é que o primeiro lote internacional da vacina estará pronto em janeiro do ano que vem e que possa ser disponibilizado para a população a partir de março.

    Ainda segundo o RDIF, mais de 50 países já solicitaram mais de 1,2 bilhão de doses da vacina, que será produzida também por parceiros internacionais, como Índia, Brasil e China.