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    Vacina indiana deve ficar pronta em fevereiro; veja status dos imunizantes

    A expectativa é de que brasileiros participem da fase três dos experimentos

    Da CNN, em São Paulo

     A vacina indiana, Covaxin, contra a covid-19 entrou na fase três dos testes. A previsão é de que ela seja aprovada e comece a ser comercializada a partir de fevereiro de 2021. A expectativa é que voluntários brasileiros participem da terceira fase dos experimentos. 

    Ainda não exista nenhum tipo de acordo firmado entre Brasil e Índia, empresários e pesquisadores indianos, que estão trabalhando no desenvolvimento deste imunizante, estão em diálogo com o governo brasileiro. Ainda não foi definido quantos brasileiros farão parte desta pesquisa. 

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    Nas primeiras duas fases, a Covaxin não apresentou nennhum tipo de sintoma adverso grave. Participaram das pesquisas até mesmo pessoas que fazem parte do grupo de risco. Os primeiros resultados evidenciaram que a vacina indiana terá a validade de 24 meses contra a Covid-19.

    Avanço das vacinas

    Pfizer/BioNTech

    A vacina da Pfizer e sua parceira alemã BioNTech mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença com base em dados iniciais de um estudo amplo. Nesta quarta-feira (2), o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar o uso do imunizando contra a Covid-19 e comunicou que a vacina estará disponível no país no início da próxima semana.

    Moderna

    Já o imunizante da farmacêutica Moderna tem 94,5% de eficácia contra o novo coronavírus, de acordo com dados divulgados em novembro pela empresa, tornando-a a segunda vacina nos Estados Unidos a ter uma taxa de sucesso alta. A companhia espera ter entre 100 milhões e 125 milhões de doses de sua vacina contra o novo coronavírus disponíveis até o primeiro trimestre de 2021, com a maioria delas destinadas ao mercado dos Estados Unidos.

    AstraZeneca/Oxford

    Também em novembro, a AstraZeneca anunciou que sua potencial vacina contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, apresentou eficácia média de 70% na proteção contra o vírus, considerando testes de voluntários em estudos de fase 2 e 3 no Reino Unido e no Brasil.

    A farmacêutica destacou, porém, que as taxas variam dependendo a quantidade de doses que certos grupos receberam: entre os que foram vacinados com duas doses completas, a eficácia observada foi de 62%; enquanto, em outro grupo que recebeu uma dose inteira e outra fracionada, a eficácia sobe para 90%.

    Coronavac

    Favorita do governo de São Paulo, a Coronavac, vacina experimental contra Covid-19 da chinesa Sinovac, induziu uma rápida resposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença, mostraram dados preliminares dos testes clínicos com a vacina. O governador João Doria espera ter o produto disponível para vacinação já em janeiro de 2021.

    Sputnik V

    O fundo soberano russo, que financia o desenvolvimento da vacina Sputnik V contra a Covid-19, afirmou em novembro que o imunizante apresentou uma eficácia de 92%, de acordo com resultados provisórios de testes.

    Moscou começou neste sábado (5) a vacinação com a Sputnik V, priorizando médicos e outros profissionais da área de saúde, professores e assistentes sociais. Cientistas levantaram preocupações sobre a velocidade com que o medicamento foi desenvolvido e com que o governo russo autorizou o registro, além de iniciar a vacinação em massa.

    (publicado por Luiz Raatz)