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    Natural e importante, diz Pazuello sobre retomada dos testes da vacina de Oxford

    Ministro reiterou que o importante é garantir a vacina comprovadamente eficaz e segura para os brasileiros

    Funcionária da Unifesp em local onde potencial vacina contra Covid-19 de Oxford está sendo testada
    Funcionária da Unifesp em local onde potencial vacina contra Covid-19 de Oxford está sendo testada Foto: Amanda Perobelli/Reuters (24.jun.2020)

    Basília Rodriguesda CNN

    O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, considerou normal e importante a pausa e a retomada dos testes da vacina de Oxford contra a Covid-19, de acordo com auxiliares com quem o ministro conversou nesta manhã. 

    O ministro reiterou que o importante é garantir a vacina comprovadamente eficaz e segura para os brasileiros.

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    Em nota, o Ministério da Saúde informou que os ensaios clínicos com a vacina ChAdOx-1 nCoV-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, serão retomados em todos os países participantes e a decisão foi informada ao Brasil na manhã deste sábado.

    “O país aguarda liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para que os estudos prossigam, também com os voluntários brasileiros”.

    O ministério reiterou que além da vacina da AstraZeneca também acompanha mais de 200 estudos em andamento. ” “O objetivo é encontrar uma solução efetiva e segura para a cura e prevenção da Covid-19. Não serão economizados esforços para disponibilizar aos brasileiros, tão cedo quanto possível, uma vacina eficiente – em quantidade e qualidade para atender a população”, disse.

    O Brasil tem até sexta-feira para anunciar se vai aderir ao grupo da ONU para o acesso global e equitativo da vacina, chamado de COVAX Facility, em que haverá ajuda na produção e distribuição da vacina para países pobres. Atualmente, o Brasil faz parte do conselho da ONU que discute essa ação. Na primeira reunião do Conselho, na quinta-feira passada, Pazuello afirmou que caso o Brasil opte pela adesão poder a ser o maior contribuinte.

    A Anvisa está reunida neste momento e a decisão deve sair neste sábado.