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    Brasil confirma mais 36 mil casos e 987 mortes por Covid-19

    Ao todo, país soma 4.419.083 casos e 134.106 mortes pela doença causada pelo novo coronavírus

    Anna Satie, da CNN, em São Paulo

    O Ministério da Saúde registrou nesta quarta-feira (16) mais 36.820 casos e 987 mortes por Covid-19. 

    Ao todo, o Brasil soma 4.419.083 diagnósticos e 134.106 vítimas fatais da doença causada pelo novo coronavírus. 

    O número de mortes nas últimas 24 horas, assim como na terça-feira (15), está acima da média registrada na última semana, quando o índice ficou por volta de 700. Ontem, foram contabilizados 1.113 óbitos, o maior registro em duas semanas. 

    O boletim diário da pasta inclui as confirmações feitas desde a tarde do dia anterior, independentemente de quando os exames tenham sido feitos. Há análises que demoram dias ou semanas para serem concluídas.

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    São Paulo segue como o estado com a maior incidência do vírus, com 909.428 casos e 33.253 mortes. Em seguida, aparecem Bahia (287.685 casos e 6.085 mortes), Minas Gerais (258.595 casos e 6.419 mortes) e Rio de Janeiro (246.182 casos e 17.342 mortes). 

    Nesta quarta, o general Eduardo Pazuello foi efetivado no cargo de ministro da Saúde, após passar quase quatro meses como interino. 

    Pazuello é o terceiro titular do cargo desde o início da pandemia, que já pertenceu aos médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. 

    Durante a cerimônia de posse, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer defesa do uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

    O medicamento não tem eficácia comprovada e, como qualquer remédio, tem efeitos colaterais e não deve ser ministrado indiscriminadamente.

    Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi diagnosticado com o novo coronavírus. Com ele, todos os chefes dos Três Poderes já foram infectados. Nesta semana, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux também anunciou ter contraído o vírus.

    Antes, Bolsonaro e Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Senado, já tiveram a doença e se recuperaram. 

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