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    ‘Fura-fila oficial’, diz Sidney Rezende sobre compra de vacinas por empresas

    No quadro Liberdade de Opinião, jornalista analisou o projeto de lei que autoriza compra e uso de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta quarta-feira (7), Sidney Rezende comentou a aprovação na Câmara dos Deputados do texto-base do projeto que autoriza a compra e o uso de vacinas contra a Covid-19 por empresas. A votação vai ser retomada à tarde para análise de emendas. Segundo o projeto, o setor privado deverá seguir algumas regras, como doar parte das doses à rede pública.

    “Tem uma discussão ética porque as outras pessoas que não têm como pagar pela vacina, que tem que ser gratuita, vão ter um ‘fura-fila oficial’, como se diz. Eu sempre defendi aqui que pelo menos se cumprisse as três fases principais [do Plano Nacional de Imunização]”, disse o jornalista. “As três primeiras fases dão cerca de 50 milhões de doses e nós não atingimos nem 27 milhões de doses [aplicadas]. Ainda tem que se percorrer essas fases estruturais”, completou.

    “O Plano Nacional de Imunização (PNI) não é de agora, não foi criado pelo general Pazuello. Esse plano é de 1975, está em lei, que diz que tem que ser distribuição gratuita, sistemática e, quando for para entidades privadas, supervisionadas pelos governos federal, estadual e municipal em todo o território nacional.

    “Sou a favor que se cumpra as fases [do PNI], que a centralização seja do Ministério da Saúde e que se cumpra rigorosamente a lei, sem criar vantagens e facilidades para uma parte só porque tem dinheiro”, concluiu Rezende.

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Sidney Rezende no quadro Liberdade de Opinião
    Sidney Rezende no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN Brasil (7.abr.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.