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    Secretário do RJ defende isolamento rígido até vacinar 70% da população

    À CNN, secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, criticou aglomerações registradas no último fim de semana

    Produzido por Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro

    Com quase mil pessoas aguardando por vagas em leitos de enfermaria e UTI para tratamento da Covid-19 nos hospitais do Rio de Janeiro, o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, defende que somente a vacinação reduzirá os números da pandemia no estado. Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (29), ele criticou as aglomerações vistas no primeiro fim de semana do “mega feriado” para conter o avanço do novo coronavírus na região.

    “Eu, como técnico e médico há 46 anos formado, entendo que só medidas restritivas não vão adiantar. Têm outras medidas. Mas, mais importante, é a vacinação. Isso vou colocar bem claro: enquanto não chegarmos a 70% da população sendo vacinada, e mesmo depois, os métodos de controle, de isolamento, têm que continuar”, afirmou Chaves, completando que o uso de máscaras e álcool em gel não vão ‘parar tão cedo'”.

    Segundo o secretário, novos leitos para pacientes de Covid-19 estão sendo abertos em todo o estado, com foco em cidades da região metropolitana para desafogar o sistema da capital fluminense. Sobre a fila de espera, Chaves disse que os dados são atualizados diariamente e, por tanto, ela é “dinâmica”.

    Movimentação de banhistas na orla e na praia de Copacabana, na zona sul do Rio d
    Movimentação de banhistas na orla e na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro
    Foto: Leo Salles/Photopress/Estadão Conteúdo

    “O Rio de Janeiro foi o estado que mais demorou para entrar na situação atual porque nós não desativamos os leitos de CTI, pelo contrário, estamos trabalhando nisso. O tempo de permanência do paciente na fila [de espera por leito] é dinâmico; os 500 pacientes que aguardam agora [por vaga na UTI] não serão os mesmos 500 de hoje à noite.”