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    Brasil registra 553 mortes e 45.961 infectados pela Covid-19 em 24 horas

    O país é o segundo mais afetado pela Covid-19 no mundo. Os Estados Unidos lideram o trágico ranking, tendo ultrapassado a marca dos 6 milhões de infectados

    Sinara Peixoto, da CNN em São Paulo

    O Brasil registrou nesta segunda-feira (31) mais 553 mortes e 45.961 pessoas infectadas pela Covid-19 em 24 horas. Ao todo, o país soma 3.908.272 diagnósticos e 121.381 mortos pela doença causada pelo novo coronavírus. 

    A contagem mostra as confirmações feitas desde a tarde do dia anterior, independentemente da data em que os casos tenham ocorrido. Há análises que demoram dias ou semanas para serem concluídas.

    O país é o segundo mais afetado pela Covid-19 no mundo. Os Estados Unidos lideram o trágico ranking, tendo ultrapassado a marca dos 6 milhões de infectados nesta segunda. Até o momento, são mais de 183 mil mortos naquele país. 

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    Aglomerações no fim de semana

    Embora a doença ainda mate 500 pessoas diariamente no país, no fim de semana foram registrados flagrantes de aglomeração em São Paulo e no Rio de Janeiro. Imagens mostram locais lotados, apesar das restrições durante a pandemia, que ainda não foi controlada. 

    O chefe de infectologista da Unesp e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime, acredita que a população está confusa quanto ao momento da pandemia.

    “Está existindo uma grande confusão por parte da população do que significa flexibilização e normalização. Não vivemos, infelizmente, no Brasil, um período em que se permita voltar ao estado normal das coisas: aglomerar, ficar junto, confraternizar”, analisa.

    Praia da Barra lotada de banhistas em domingo de sol
    Praia da Barra lotada de banhistas em domingo de sol
    Foto: Reprodução

    “Se a praia fosse utilizada por núcleos que moram no mesmo domicílio, não teria problema, mas o que vemos é uma grande aglomeração de pessoas que não têm contato direto e acabam podendo ser transmissores do vírus”, continua.

    “Flexibilização não é normalização. A flexibilização propõe uma adaptação a um novo normal: usar máscara, manter distanciamento e higienização das mãos. O vírus ainda circula com bastante força, temos que aprender a conviver com ele até que chegue uma vacina efetiva. O ar livre não impede a transmissão por gotículas”, ressalta Naime.

    As pessoas deixaram de se preocupar com a contaminação? “Esse fenômeno é conhecido como perda de percepção de risco. As pessoas se acostumaram com isso. A banalização da tragédia é comum no Brasil. Na Covid-19 isso é muito perigoso, porque o número de óbitos pode aumentar de forma trágica”, alerta o infectologista.